CURSO DE HTML Bem-vindo a este pequeno curso de HTML que, ao longo de 24 aulas de fácil compreensão, o habilitará a construir a sua página pessoal de forma simples e rápida. Alguns assuntos e tecnologias que fogem ao HTML simples, são aqui abordadas de forma básica, deixando para o interessado pistas para uma pesquisa mais aprofundada na Internet. Esperamos assim facilitar a utilização desta área dedicada à criação de páginas pessoais sobre rádio, explicando conceitos que poderão ser, mais tarde, usados em outros projectos. AULA 1: O que é a Internet Nesta aula vamos aprender como surgiu a Internet e quais os seus princípio gerais de funcionamento. Como nasceu, o que é a web e o que é o hipertexto. HISTÓRIA DA INTERNET Numa altura em que toda a gente fala da Internet e os média não param de nos bombardear com histórias de feitos fantásticos nesta rede das redes, fica claro que a Internet chegou e veio para ficar. Mas a Internet não foi 'planeada'. Não houve um grupo de pessoas que se sentou a uma mesa e disse 'vamos criar a Internet'. Em 1957, a União Soviética lançou para o espaço o primeiro satélite, o que causou bastante azáfama junto dos Estados Unidos. Parte da resposta americana ao avanço tecnológico da União Soviética foi a criação do "Advanced Research Projects Agency" (Agência de Projectos de Investigação Avançada). No final dos anos 60, esta agência criou uma rede experimental chamada Arpanet, que utilizava tecnologia de 'packet switching' para o transporte de informação, tecnologia essa que é a base do que hoje conhecemos por Internet. A tecnologia 'packet switching' funciona da seguinte forma : quando um dos computadores desta rede quer enviar informação a outro computador, divide essa informação em diversos pacotes, e em vez de estabelecer uma ligação directa ao computador de destino, envia os pacotes para o computador mais perto de si, com a indicação em cada pacote do computador remetente e o computador destinatário. Os pacotes viajam pelos computadores que estão ligados entre si, e cada computador encarrega-se de enviar os pacotes, pelo caminho mais curto, disponível até ao destino. A grande vantagem deste sistema era o facto de ser à prova de ataque, porque se parte do sistema fosse inutilizada, a rede era inteligente o suficiente para enviar a informação através das linhas e computadores ainda disponíveis. Nesta altura, apenas organismos militares e grandes universidades estavam ligados entre si pela ArpaNet, mas a rede foi crescendo, e com o tempo foi permitida a entrada de organismos comerciais. Outras redes mais pequenas foram-se ligando também a outros computadores desta rede, formando um conjunto de redes de computadores ligadas entre si, a que hoje chamamos de Internet. Assim, a Internet não tem nenhum ponto central, nem é gerida por ninguém, é apenas um conjunto de redes de computadores ligadas entre si, que utilizam a mesma tecnologia para enviar e receber informação. O QUE É O CORREIO ELECTRÓNICO O e-mail (correio electrónico) foi o primeiro 'serviço' a ser inventado, em 1972, embora demorasse algum tempo até que a sua utilidade fosse totalmente compreendida. É de notar que as páginas web, a face mais visível e mais mediática da Internet apenas foi inventada em 1993, e foi esta tecnologia, utilizada na Internet, responsável pela verdadeira explosão de número de utilizadores, número de computadores, e de redes ligadas. Até essa altura, os utilizadores da Internet apenas trocavam e-mail, obtiam ficheiros por FTP e utilizavam serviços baseados em texto, hoje em dia pouco conhecidos. COMO NASCEU E O QUE É A WEB Em 1992, no CERN - Laboratório Europeu de Física de Partículas, na Suíça, um cientista chamado Tim Berners-Lee inventou uma forma de disponibilizar páginas de texto com 'links' (âncoras) onde se podia clicar para saltar para outras páginas. Lee desenvolveu este método de navegação na informação porque queria ter a possibilidade de obter mais informação sobre um dado termo ou tópico presente num texto, quando necessário. Em 1993 Marc Andreessen e os seus colegas de trabalho no NCSA - National Center for Supercomputing Applications (Centro Nacional para Aplicações de Super-computação), criaram o primeiro 'browser' - programas para navegar nas páginas web, chamado Mosaic. O resto da história é já conhecida por muitos : O Mosaic foi evoluindo, e quando Marc Andreessen fundou uma pequena empresa chamada Netscape para desenvolver um 'browser' mais robusto, o crescimento e evolução da web tomou proporções verdadeiramente incríveis. Com o crescimento da web, cresceu também, a um ritmo alucinante, o número de utilizadores de Internet. O QUE É O HIPERTEXTO O HiperTexto é o nome genérico que se dá à navegação na informação que hoje vemos na web. O HiperTexto é a base da web, e permite navegar entre documentos clicando em 'links'. O HiperTexto é também utilizado em diversos programas, em programas multimédia, enciclopédias interactivas, no sistema de Help (ajuda) do Windows, etc. AULA 2: O que é o HTML Nesta aula vamos aprender o que é o html, o que é um browser e quais os que estão disponíveis, vamos aprender o que são tags html, ter o primeiro contacto com o html de uma página, e explorar alguns deles. O QUE É O HTML Da mesma forma que, para comunicar utilizamos uma língua (o português, o inglês etc), os programas de computador utilizam uma linguagem para tomarem forma, e os documentos utilizam um formato. Os programas de computador podem ser escritos em várias linguagens como o Visual Basic, o Visual C++ entre outros. Os documentos podem, por exemplo, estar em formato word, ou excel. As páginas web utilizam o formato HTML. Que significa Hyper Text Markup Language. Algumas pessoas consideram o HTML uma linguagem, como se fosse uma linguagem de programação. Quer se considere formato ou linguagem, o HTML é o que dá forma às páginas web. Uma página web não é mais que um ficheiro de texto que contém comandos HTML. O termo 'página internet' ou 'página web' refere-se normalmente a uma página html. Um 'sítio web', 'sítio internet' ou 'web site' é, normalmente, um conjunto de páginas web. Por exemplo, o 'web site' da MINHARADIO é o conjunto de páginas web presentes no servidor da MINHARADIO. Quando introduz no browser o endereço de um 'web site' aparece a página web de entrada do site procurado. OS BROWSERS Um browser é um programa que permite ver páginas web. Quando utilizamos um browser e introduzimos um endereço de uma página, o programa lê o ficheiro, interpreta o html que ele contém, e apresenta a página web no ecrã. Existem diversos browsers disponíveis, sendo os mais conhecidos o Internet Explorer, o Netscape Navigator, o Mozilla e o Opera. O Internet Explorer é o browser mais utilizado, seguido do Mozilla e Opera. O que é um 'tag'? Um tag é um comando que diz ao browser que vai carregar a página o que deve aparecer ali. Como deve imaginar existem tags para uma infinidade de coisas, desde tags que inserem texto, dizem qual o formato desse texto, imagens, sons, etc. A maioria dos tags são usados aos pares, tendo um para abrir a instrução e outro para a fechar. Por exemplo, o tag que escreve o texto em negrito (bold) envolve o texto que deverá aparecer destacado. Repare: ------------------------------------------- Este é o texto a ser destacado. ------------------------------------------- -O que está dentro dos tags aparece em negrito (quando o aplicar na página) -Repare na diferença do início da instrução e do fim. O fim tem sempre uma barra inclinada para a direita, que indica que ali acaba o tag. Esta explicação é fundamental para compreender todo o processo da feitura de páginas web, já que, para ela o ser de facto, deverá conter o código dentro de um tag característico: o tag Este tag indica que tudo que está dentro dele está em html. Este tag é também usado com o seu par correspondente no fim: --------------------------------------------- Tudo que fizer terá que estar aqui no meio --------------------------------------------- Vamos então saber o que deveremos ter dentro do tag . Antes de tudo temos que dar um nome à página. A nossa página irá chamar-se 'A minha primeira página'. Para darmos um nome utilizamos o tag . Se prestou atenção à explicação dos tags acima, já deve ter percebido como este se irá comportar: --------------------------------------------- <html> <title>A minha primeira página --------------------------------------------- Vamos ver o resultado? Escreva o que está entre as linhas num ficheiro de texto cru. [Não use o word ou qualquer processador de texto complexo. Use o notepad (bloco de notas)] Crie uma pasta no seu disco, grave lá dentro esse ficheiro com a extenção .html e abra-o com o seu browser. Não tem nada... mas repare na barra em cima do browser. Contém o nome da sua página! UM APARTE: Como o ficheiro agora tem extenção .html, em vez de ser o bloco de notas o programa associado, já será o browser. Se preferir, mude-lhe a extenção para txt, se usa o Internet Explorer da Microsoft, vá a view-source no menu do browser, ele abrir-lhe-á o bloco de notas com o código da sua página. Pode passar a trabalhar sempre aqui. (O view source é útil para ver o código das páginas e assim perceber como se fazem algumas coisas em html, podendo assim modificar e trabalhar à vontade. Voltemos ao bloco de notas. Já indicámos que aquele ficheiro está em formato html e demos um nome, vamos então tratar do seu conteúdo. O tag que indica onde está o conteúdo visível é o este deverá estar dentro do e depois do . Assim: --------------------------------------------- <html> <title> A minha primeira página A minha primeira página --------------------------------------------- Sim, tudo que estiver dentro do é visível. Se for espreitar o resultado (se usou o view source, grave e clique no botão de refrescar/recarregar a página) verá não só o título como também a frase que está entre . A sua página já tem texto. Este é pequeno e sem graça, um título deveria ser algo que chamasse mais a atenção. Pois cá vamos. Para isto usamos o tag (de header-cabeçalho). Com o podemos definir o tamanho do texto lá dentro. O pode ter valores entre 1 e 6 em que o valor 1 é o prioritário, logo maior, e o 6 é o menos destacado (menor). O texto entre será sempre mais carregado, mesmo que seja pequeno e tem a particularidade de 'viver' num parágrafo sempre separado de qualquer outra coisa que inserir na página. Experimente: --------------------------------------------- A minha primeira página

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--------------------------------------------- Escolha o que mais lhe agrada e apague os outros. Nós vamos optar pelo tamanho 1. Um outro tag muito utilizado é o
não vamos aprofundar muito as propriedades deste, já que pensamos ser óbvio o seu funcionamento. Portanto, para ter o seu título centrado na página envolva-o no tag
desta maneira:

A minha primeira página

Nesta fase podemos acrescentar algo importante a tudo o que já aprendemos, já que é a primeira vez que nos deparamos com uma sobreposição de tags e damos mais do que uma característica a um componente. Os tags influenciam o que lá estiver dentro. Ponto final. Ou seja:

A minha primeira página

é precisamente o mesmo que:

A minha primeira página

Trocámos a ordem dos tags, mas isto não influência o resultado. Mas atenção, o primeiro tag a contar da esquerda deverá ser também o primeiro a contar da direita. Evite portanto uma situação do género:

A minha primeira página

Embora os browsers recentes ignorem este erro e respeitem a ideia inicial, isto é considerado um erro, já que não podemos esquecer os browsers mais precários que podem ter problemas com este género de situações. O Texto própriamente dito. Depois da casca, o miolo. Já temos um nome e um título, vamos escrever um texto de boas vindas, por exemplo. Escreva-o apenas, mais tarde iremos ensiná-lo a tornar o seu texto mais apelativo. Como exemplo vamos escrever: --------------------------------------------- A minha primeira página

A minha primeira página

Olá, esta é a minha primeira página na Internet. Ainda estou a aprender como estas coisas se fazem e agora estou a aprender a inserir texto. Isto não é nada complicado, as regras básicas repetem-se e é sempre a mesma coisa. Por exemplo, já sei que se quizer este pedaço de texto centrado, só preciso de pegar no fim do tag 'center' que está lá em cima e colocá-lo no fim deste texto. Assim fica tudo centrado, já que está tudo dentro do tag. --------------------------------------------- Leu o que escreveu? Não mude a posição do tag center, vamos manter o texto alinhado à esquerda. O texto não ficou mal, mas está demasiado corrido, sem parágrafos. Pois há uma solução, o tag

ou o tag
. Estes tags não precisam de ser fechados, apenas indicam que ali occorreu uma quebra. Estes tags quebram o texto no sítio onde os inserir, mas com uma diferença: o

não só quebra como insere uma linha em branco depois da quebra; o
apenas quebra a linha. Vamos experimentar? Escreva: --------------------------------------------- A minha primeira página

A minha primeira página

Olá, esta é a minha primeira página na Internet. Ainda estou a aprender como estas coisas se fazem e agora estou a aprender a inserir texto. Cá vai um parágrafo:

Isto não é nada complicado, as regras básicas repetem-se e é sempre a mesma coisa. Cá vai um line Break:
Por exemplo, já sei que se quizer este pedaço de texto centrado, só preciso de pegar no fim do tag 'center' que está lá em cima e colocá-lo no fim deste texto. Assim fica tudo centrado, já que está tudo dentro do tag. --------------------------------------------- Até aqui já deve saber: -Criar uma página html -Dar um nome à sua página -Inserir um título -Inserir texto -Centrar texto -Criar parágrafos e quebrar linhas de texto AULA 3: TAGS e ATRIBUTOS Nesta aula vamos aprender alguns atributos para os tags

e - mudança de côr de fundo - mudança de alinhamento de texto - mudança de côr do texto - mudança de tipo de letra > ATRIBUTOS DE TAGS: Todos os tags cumprem uma função dentro do html, mas essa função pode ser moldada de acordo com o que pretender deles. Já falámos aqui em alguns (poucos) tags mas não mencionámos ainda que os podemos vestir de maneiras diferentes, como por exemplo o tag 'body'. Lembra-se? Foi logo o terceiro tag que aprendeu. Este tag, dissemos nós que servia para indicar onde está a parte visível do html. Dissemos a verdade mas não toda: este tag também pode dizer muito acerca dessa tal parte visível. Até aqui fez uma página branca (ou cinzenta dependendo do browser que usou para a ver). O tag body pode indicar que côr de fundo a página tem. Isto deverá ser sempre feito mesmo que queira uma página branca, pois se a côr de fundo não estiver definida, cada visitante vai vê-la com a côr que definiu no browser. O Netscape 3 vê as páginas com fundo cinzento, o Internet Explorer e o Netscape 4 têm o branco como côr standard. Mudar a côr de fundo: O atributo a dar ao body para definir a côr de fundo é o bgcolor, usamos este atributo da seguinte forma: As côres são definidas com o seu código hexadécimal correspondente. Não precisa de saber estes códigos, existem programas que lhe traduzem a côr desejada pelo código correspondente. (Visite a secção ferramentas) Bem, posso já adiantar que o código correspondente ao amarelo é: #FFFF00 Como experiência escreva, e continuando o html já feito até este ponto: --------------------------------------------- A minha primeira página

A minha primeira página

Olá, esta é a minha primeira página na Internet. Ainda estou a aprender como estas coisas se fazem e agora estou a aprender a inserir texto. Cá vai um parágrafo:

Isto não é nada complicado, as regras básicas repetem-se e é sempre a mesma coisa. Cá vai um line Break:
Por exemplo, já sei que se quiser este pedaço de texto centrado, só preciso de pegar no fim do tag 'center' que está lá em cima e colocá-lo no fim deste texto. Assim fica tudo centrado, já que está tudo dentro do tag. --------------------------------------------- Argh! A página está amarela! Escolhemos esta côr porque se comporta bem com o preto das letras e não incomoda a leitura. Enfim, não está assim tão feia! O parágrafo. Tal como o body, também aquele parágrafo que inseriu pode ter atributos. Atributos estes que dizem respeito ao seu alinhamento na página. Aprendamos então o atributo align. O align pode ter 3 características: left, right ou center. Se não tiver problemas com a língua inglesa, perceberá que left significa esquerda, right direita e center centro. Aplicando este atributo obtemos:

ou

ou

Quando o tag

tem um atributo como este, temos que o fechar obrigatóriamente com o correspondente

assim:

Este é um texto alinhado à direita

Mas nesta parte já está À esquerda outra vez. Pegue no seu trabalho e modifique-o para: ----------------------------------- A minha primeira página

A minha primeira página

Olá, esta é a minha primeira página na Internet.
Ainda estou a aprender como estas coisas se fazem e agora estou a aprender a inserir texto. Cá vai um parágrafo:

Isto não é nada complicado, as regras básicas repetem-se e é sempre a mesma coisa. Cá vai um line Break:
Por exemplo, já sei que se quiser este pedaço de texto centrado, só preciso de pegar no fim do tag 'center' que está lá em cima e colocá-lo no fim deste texto. Assim fica tudo centrado, já que está tudo dentro do tag. ------------------------------------ Inserimos um
no meio da primeira frase para a quebrar e acentuar o texto alinhado à direita. O TEXTO: Continuando a falar de atributos de tags, vamos mudar o texto. Para isso teremos que aprender um tag novo, o O permite mudar a côr do seu texto, assim como fizemos com o . O não prescinde da terminação: este texto está verde Nada mais simples, nem vamos dar o exemplo no seu html. Escolha uma frase que queira destacar no seu texto e aplique o tag . Para o font, podemos ter também o atributo size que pode ir do 1 até ao 7, assim: Letras com tamanho 3 Terá a frase escrita com o tamanho 3. Os atributos podem ser ser acumulados dentro de um tag. Portanto, as nossas letras verdes com tamanho 3 terão o seguinte código: Letras com tamanho 3 e verdes Que é exactamente igual a: Letras com tamanho 3 e verdes Os atributos não seguem uma ordem rígida e podem ser acumulados dentro do mesmo tag. Vamos acumular mais um, o face. O face indica que fonte esse texto terá. Letras com tamanho 3 e verdes e com fonte arial Aqui será necessário ter em atenção o seguinte: Uma página com uma fonte que não existe no seu computador aparecerá com a fonte standard (aquela que vê se não atribuir nenhuma). Tenha portanto cuidado com a fonte que escolhe, convém que os visitantes a tenham instalada. Se o visitante não tiver a fonte instalada, pode sempre dar alternativas por ordem de importância separadas com vírgulas: Letras com tamanho 3 e verdes e com fonte arial O visitante que não tem a fonte Arial vai ver a fonte Helvetica (os Macintosh não tem Arial, tem Helvetica que é equivalente). O Visitante que não tem nenhuma dessas fontes irá ver a fonte Verdana e assim sucessivamente. Em princípio, e neste caso, arial e helvetica serão suficientes já que é muito difícil haver algum computador sem nenhuma delas instalada. Até aqui você deverá saber construir uma página básica apenas com texto, escolher os tamanhos, côres e tipos de letra a usar e também escolher a côr de fundo para a sua página. Parta da página que nesta altura já deverá ter começado e aplique estes novos conhecimentos, brinque com os tamanhos, côres e alinhamentos. Este poderá ser um optimo exercício de arranjo do texto e legibilidade. Algumas côres não se conjugam bem umas com as outras. Escolha quais as melhores côres para usar como fundo/texto. AULA 4: Links, listas de correio, favoritos, etc Vamos aprender a utilizar os links, e como mudar as suas cores. Vamos também aprender como criar links para e-mail, listas, e vamos elaborar uma lista de favoritos. Os links Os links são aquelas palavras (ou imagens) que quando clicamos em cima nos levam para outra página. É isto que mantém a web unida e nos permite navegar. Eles são a base de todo o conceito de hipertexto. O tag do link é o e tem como parâmetro o href. Assim funcionará da seguinte forma: Palavra a aparecer linkada Então, para fazer um link para uma página onde tenha, por exemplo, mais informações sobre o autor e se chama autor.html podemos fazer: Clique aqui para saber mais sobre o autor. Repare: -Apenas a palavra 'aqui' aparecerá sublinhada. -O endereço da página de destino teria de estar na mesma directoria (pasta) da página actual, portanto, nao necesitará de ter um endereço tipo 'http://www...' , podemos indicar apenas o nome do ficheiro html. Se experimentar acrescentar este bocado de html ao que tem vindo a criar, e clicar sobre a palavra linkada, irá ver uma mensagem de erro. Isto porque teria que criar um outro ficheiro de nome autor.html para que tudo funcionasse na perfeição. No entanto o principal é que tenha retido a ideia. Côres dos links Por defeito, os links são sempre a azul, enquanto não forem clicados, e ficam vermelho escuro depois de visitados. Estas podem não ser as cores desejadas e se, por exemplo, o fundo da sua página for também azul, convém altera-las. Como definir as côres dos links? A definição da côr do link é feita uma vez, e fica logo definida para todo o html. Para isto utiliza-se o já nosso conhecido tag . Nesta altura já deve ter reparado que o serve para definir o aspecto geral de todo o conteúdo da página. Adiante: As côres dos links são definidas com os mesmos códigos hexadécimais que usámos para o fundo e para o texto. Parâmetro para côr de link: link="#BB1A02" Parâmetro para côr de link já visitado: vlink="#800000" Como exemplo, poderíamos considerar uma página que tem como côr de link um vermelho escurecido, e os links já visitados são acastanhados. Para isso usamos : Todos os links contidos nessa página terão essas côres. Existem ainda outros tags que permitem defenir o aspecto geral da sua página. Lembra-se quando no definia a côr do texto? Imagine que o queria cinza, no pode definir também a côr de todo o texto da página (excepto nos sítios em que isto for contrariado com um ) Isto faz-se com o parâmetro text . Teremos então definidas as côres gerais para os textos e links da nossa página. Está então na altura de pegar em tudo que já foi falado até aqui e criar uma nova página. Isto servirá para rever todos os assuntos aqui tratados e vê-los já exemplificados num html acabado. Use-o como comparação ao html que poderá (deverá) estar a desenvolver paralelamente e ver os tags em acção. Este será o código html possível, usando tudo que se aprendeu até este momento: ------------------------------------------------ A minha primeira página

A minha primeira página

Viva, esta é a minha primeira página. Estou ainda a aprender como construir uma página html, mas entretanto já compilei alguns dos meus sites preferidos que poderá visitar.

AMINHARADIO - O site português dedicado à rádio e ao seu restauro Sons, fotos, música antiga, etc.
Sapo - O mais famoso dos índices de sites portugueses.
Canal de Negócios - Onde eu vou para saber como estão as minhas acções da bolsa.
Acerca de mim - Um pouco sobre o autor desta página.
----------------------------------------------------------- Confuso? Depois de tudo aplicado, o html pode-se tornar já bastante denso, mas repare que: - Os tags funcionam de fora para dentro, o que quer dizer que se tiver dois tags que influenciam por exemplo a cor do texto, como é o caso no html acima, em que tem no body o atributo text que "diz" ao browser que o texto deve ser todo azul e depois no font tem o atributo color que diz ao browser que o texto deve ser preto, o que prevalece será o que está mais próximo do texto. O que quer dizer que se tiver: Texto O seu texto ficará com o tamanho 3. -Os tags podem ser usados tanto em maiusculas como em minusculas, é indiferente. -No código pode quebrar as linhas ou até meter linhas em branco. Isto não influenciará o resultado. Não deverá porém quebrar tags ou palavras a meio. texto em negrito é precisamente igual a: texto em negrito -Pode quebrar inclusivamente o texto, fazendo-o mudar de linha. No resultado final o texto só será quebrado se existir um
ou um

. Todas estas dicas podem ajudar a tornar o código mais simples e mais organizado. A sua estrutura varia conforme as preferências do autor. No entanto aconselhamos a que mantenha o seu código o mais estruturado possível, e que insira espaços sempre que achar necessário, para poder compreender mais fácilmente o trabalho que está a executar. Um tag útil É sempre bom ter uma forma de contactar o autor da página. Os visitantes são os nossos melhores críticos e podem-nos ajudar bastante a resolver pequenos problemas. Aproveitando o facto de termos aprendido os tags de link, acrescentamos aqui um bastante útil que permite ao visitante enviar um mail ao autor: o 'mailto'. Usa-se da seguinte forma: Clique aqui para me enviar um mail. Como vê, é semelhante ao tag de link, mas com o parâmetro 'mailto' que indica o browser que se trata de um endereço de e-mail. Este chamará o seu programa de correio electrónico e inserirá automáticamente o endereço do destinatário no seu campo respectivo. Listas Deverá ter reparado que a sua lista de links está um pouco crua e sem piada. Isso tem solução e pode dar um aspecto melhor à sua lista. Para isto usamos o tag

    ele diz que aqui começa uma lista com várias linhas. Cada linha é identificada com um
  • . Assim:
    • Esta é uma linha da minha lista
    • Esta é outra linha da minha lista
    • Esta é linha mais da minha lista
    • Cá está mais uma linha da minha lista
    No caso da página que fizemos há pouco, apenas temos que inserir o
      antes da zona de links e o
    no fim dela. Insira então um
  • antes de cada linha. Aqui pode então tirar os
    que as quebram, já que os
  • quebram automáticamente as linhas iniciando um novo ítem de lista. Resultado, juntando as listas e o mailto: --------------------------------------------- A minha primeira página

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    Viva, esta é a minha primeira página. Estou ainda a aprender como construir uma página html, mas entretanto já compilei alguns dos meus sites preferidos que poderá visitar.

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    ------------------------------------------ Depois desta aula você já tem conhecimentos suficientes para fazer uma página pessoal tão boa ou melhor do que a maioria das existentes (ok, ainda faltam as imagens, que serão dadas na próxima aula). É necessário um pouco de gosto pessoal e bom senso, mas acredite, com o que já aprendeu e um bocado de prática (sim é necessário praticar), paciência, e a velha mas infalivel técnica "tentativa-erro" poderá criar verdadeiras obras de arte. Por isso não tenha receio em experimentar, brincar, trocar tamanhos, cores, posições, etc. só assim poderá ter noção do que lhe parece melhor. Se neste processo criativo tiver dúvidas, utilize o fórum, que nós cá estaremos para o ajudar. AULA 5: Manipulação de imagens Vamos aprender como inserir imagens, como podemos mudar o seu tamanho no HTML. Vamos ainda aprender a linkar imagens e a alterar o 'border'. Inserção de imagens Que formatos de imagem existem: Até agora temos uma página bem simpática, mas ainda muito pobre. As imagens são fundamentais para enriquecer o nosso conteúdo. As imagens utilizadas na web deverão ter um dos dois formatos: GIF ou JPG. O GIF é mais apropriado para imagens simples, gráficas, sem muita informação nem muitas côres. Uma imagem GIF tem no máximo 256 côres, que pode não funcionar bem para uma fotografia. O JPG, pelo contrário, já suporta milhões de côres e funciona bem para imagens mais complexas com mais informação, mais detalhe ou textura. O JPG é indicado para fotografias e imagens realistas. (mais tarde irá aprender como optimizar as suas imagens). As Imagens que vamos inserir na nossa página terão que estar gravadas na mesma directoria do ficheiro html que as contém. É possível guardá-las noutros sítios, mas isso complica um pouco o processo e não é de todo necessário neste caso. Apenas se usam sub-directorias em sites mais complexos, com muitos ficheiros de imagem e html. Servem as sub-directorias para organizar melhor todos os ficheiros. Adiante, na nossa página vamos apenas ter algumas imagens e para as inserir usamos o tag . Grave então a imagem para a sua directoria (pasta ou folder) de trabalho, e no html em que tem vindo a trabalhar insira o tag: Não se esqueça que os tags que inserir no seu HTML deverão ficar entre e . Este tag é mais um dos que não precisa da terminação, não existe o tag . Assim terá apenas a imagem, no entanto existem vários atributos que podemos (e devemos) aplicar a essa mesma imagem: >> width="" - Indica em pixeis a largura da imagem >> height="" - Indica em pixeis a altura da imagem >> alt="" - Texto alternativo (aparece quando passamos o rato por cima da imagem ou quando a imagem ainda não carregou) O tag completo com estes três parâmetros será: A minha foto O Width e o height forçam a imagem a ter um determinado tamanho. Pode não os usar se a imagem já estiver no tamanho desejado. A única coisa desagradável que acontece se não especificar as dimensões é aquele efeito de página a saltar à medida que vai carregando. O browser como não sabe o tamanho original das imagens, mostra o espaço delas como um quadrado, apenas com tamanho suficiente para o texto alternativo. À medida que as imagens vão chegando, esses quadrados vão assumindo o seu tamanho real, o que provoca uma dança de imagens durante o carregamento do html. De certeza que já assistiu a casos destes. Um truque: Um truque que às vezes pode resultar numa maior rapidez de transferência da página para o visitante é, em vez de usar imagens grandes, usar pequenas e forçar o seu tamanho nos atributos do , no width e no height. Isto permite tornar as páginas mais fáceis de carregar (assunto que será abordado com maior profundidade, mais tarde), uma vez que utilizador só necessita de carregar uma imagem. Alinhar a imagem Se quer ter a imagem inserida no texto, e não alternada com este, pode alinhá-la e desta forma melhorar o aspecto da sua página. Utilize, para isso, tal como no tag , o parâmetro align="". Imaginemos que quer a imagem à esquerda do texto, faça: E aqui terá o seu texto Imaginemos que quer a imagem à direita do texto, faça: E aqui terá o seu texto Como vê, o tag de imagem é posto antes do texto, para ficar alinhada (num eixo vertical) com a primeira linha deste. Se trocar a posição do texto em relação ao tag da imagem, o seu texto irá ficar alinhado com a ultima linha, mas sempre (num eixo horizontal) na posição (esquerda ou direita) que definiu no tag align. A melhor maneira é mesmo testar. Experimente inserir a imagem num texto e use todas as variantes que se lembrar. Não se esqueça que os tags que inserir no seu HTML deverão ficar entre e . A Imagem com 'link': Para 'linkar' uma imagem, fazemo-lo da mesma forma do que fizemos com o texto. Aplicamos o TAG à sua volta. Do tipo: A única coisa aqui diferente é que todas as imagens linkadas ficam com uma borda, uma espécie de caixilho com a mesma côr que se definiu para os links. Isto pode tornar a imagem um pouco menos vistosa, mas não se preocupe. Pode sempre retirar (ou aumentar) esse 'caixilho', utilizando para isso o parâmetro border="". O Border indica que grossura deverá ter esse 'caixilho' e pode também indicar que não tem caixilho nenhum. Este parâmetro só será necessário se realmente a imagem fôr linkada. Assim: A imagem fica simples e sem bordas aparatosas. Experimente mudar o '0' do border para outros números superiores e veja com os seus próprios olhos o quão feio se pode tornar. Mas claro está isto é uma opinião pessoal. Vejamos agora o estado possível da sua página pessoal, transposto para HTML, não se esqueça que este é apenas uma das possibilidades. ---------------------------------------------------- A minha primeira página

    A minha primeira página

    A minha fotografia Viva, esta é a minha primeira página.
    Estou ainda a aprender como construir uma página html. Nesta ultima aula aprendi como inserir uma imagem, também aprendi a mudar o seu tamanho no HTML.
    Sei também que se quiser posso linkar esta imagem para outra página.
    Na aula anterior compilei alguns dos meus sites preferidos, que poderá visitar.

    • AMINHARADIO - O site português dedicado à rádio, restauro, Sons, fotos, música antiga, etc.
    • Sapo - O mais famoso dos índices de sites portugueses.
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    • Acerca de mim - Um pouco sobre o autor desta página.

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    ---------------------------------------------------- Mais uma vez lembramos que a melhor amiga da perfeição é a prática, por isso não se canse de experimentar tudo o que lhe explicamos. AULA 6: Manipulação de imagens, cont. Vamos aprender quais as diferenças entre Gifs e Jpgs. Como modificar imagens e ainda algumas funções básicas do PaintShop Pro. Ferramentas: A pesar de não ser essencial, é aconselhável (caso não tenha já um editor de imagens como o Photoshop) o download do PaintShop Pro. As imagens, diferenças entre gifs e jpgs É muito importante a forma como se usam as imagens na nossa página. Tenha cuidado com o que insere na página, lembre-se do tempo que às vezes espera para carregar uma página. Não queira fazer o mesmo à pessoa que o visita. Muitas vezes a culpa da lentidão é das linhas e dos servidores, mas se puder evitar ter uma página muito pesada, não só vai ter mais visitantes como ajuda a desimpedir as linhas ultra carregadas que temos tido na Internet. Uma página nunca deverá ter mais de 30Kb (html e imagens incluídas) mais do que isto pode levar um visitante a desistir e seguir caminho para outro lado. Para isto ser possível, o melhor é optimizar as imagens de forma a que fiquem o mais leves possível. É fundamental, para isto saber diferenciar um Gif de um Jpg. Se na sua página tiver uma imagem, por exemplo, de um logotipo; liso e sem muitas cores, deverá usar o Gif no entanto se for uma fotografia sua abraçado(a) ao seu mais que tudo então deverá usar Jpg. Porquê? Talvez conheça o formato Bmp, esse formato indica pixel por pixel a sua côr. Um pixel é um ponto de côr, o conjunto destes pontos forma uma imagem. O que acontece a uma imagem Bmp é que fica, portanto, muito pesada, pois dá informação detalhada de todos os pixeis e sobre o número de cores que contém. No caso do Gif, isto não acontece. O Gif tem informação por áreas de côres. Se por exemplo tiver uma imagem simples da bandeira portuguesa, o Gif irá ter a informação que lá se encontra uma área verde e outra maior à direita com a côr vermelha. Não vai descrever todos os pontos dessa imagem. O Jpg funciona utilizando as duas formas. Quando encontra uma área lisa, também ele a sintetiza a informação sobre as cores, tal como faz o gif. Quando encontra uma área texturada e com detalhes, descreve-a detalhadamente mas de uma forma não tão complexa como o Bmp e não por áreas como o Gif. Conclusão, para imagens simples use sempre o Gif, para algo mais detalhado use o Jpg. Pode fazer já alguns testes, aliás, convém por uns tempos testar sempre as imagens que utilizar, gravando-as nos dois formatos e comparando os tamanhos. Com o tempo acabará por perceber (à primeira) qual o melhor formato a utilizar sem ter de experimentar. Modificar as imagens Um Gif tem uma paleta de côres reduzida com o máximo de 256 côres. Costumamos dizer que essas imagens estão em 'Indexed Color' (côres indexadas). Um Jpg tem uma paleta de milhões de côres mesmo que estas não estejam representadas na imagem. Ao, por exemplo, redimensionar uma imagem, é bem provavel que o programa que usa para o fazer tente arredondar e amaciar alguns pormenores das imagens. De outra forma, ao aumentar a dita, ele iria aumentar os pixeis e assim ver-se-iam os pixeis todos como quadrados. O editor de imagem faz isto recorrendo a meios tons de côres, e para isto, a paleta terá que dispôr desses meios tons. Como um Gif tem no máximo 256 côres, o editor não vai conseguir ir buscar meios tons para suavizar a sua imagem, portanto vai sempre ficar uma imagem com uns traços muito desagradáveis. O Jpg, tendo milhões de tons, já se porta bem nesta área. Então, se pretender aumentar, reduzir, rodar uma imagem, não se esqueça que esta não deverá estar em 'indexed color' mas sim RGB (RGB significa Red, Green e Azul; Vermelho, Verde e Azul; o mesmo formato que é usado, por exemplo nas televisões). Mude então o 'modo' de côr da sua imagem para RGB e só aí faça as modificações. No fim, e se achar que o deve fazer, volte a reduzi-la à paleta básica das côres que a compõe. ATENÇÃO Se usa o Paint Shop Pro ele abre as imagens sempre no modo RGB, independentemente do seu formato. Pode portanto trabalhar nas imagens imediatamente, sem se preocupar com as explicações em cima. Mas ao voltar a gravar a imagem tenha atenção ao seu número de côres, pois ele grava também em RGB se não indicar o contrário. O Gif interlaçado O gif interlaçado é precisamente igual ao Gif normal, a única diferença entre estes é que o interlaçado, ao ser carregado numa página web vai aparecendo e tomando forma. O Normal só aparece depois de estar todo carregado. O Jpg progressivo É equivalente ao Gif interlaçado. Vai aparecendo à medida que está a ser carregado e não só quando já se encontra completo. Algumas funções básicas no PaintShop Pro que lhe podem ser úteis, pensamos que estas são as mais importantes nesta fase, posteriormente falaremos de outras opções. No menu 'image' Flip- Vira a imagem ao contrário verticalmente (como reflectida num lago) Mirror - Vira a imagem horizontalmente (como reflectida num espelho) Rotate - Permite rodar a imagem (pode definir os angulos de rotação) Crop to selection - Depois de fazer uma selecção na imagem, esta opção tira tudo que estiver fora dela. A imagem passa a ser só aquilo que foi seleccionado por si. Canvas - Reduz a área da imagem mas não modifica o seu tamanho. Se mudar uma imagem que tenha 100 pix de largura, para 50 pix, apenas restará o que estiver no centro dela. Se aumentar o canvas, aumentará a área da margem sem a modificar, ou seja: vai ficar com mais área de trabalho lisa à volta da imagem. Resize - Muda o tamanho da imagem sem deitar nada fora. Reduz todas as dimensões encolhendo-a. Ou aumenta as dimensões esticando-a. Tem ainda a opção de manter ou não as proporções. Isto quer dizer que pode optar por manter a mesma relação altura x largura (esta é a opção que vem por defeito). No menú 'File' Save as - Esta é a opção que deverá escolher para gravar a sua imagem como Gif ou Jpg, irá encontrar outros tipos de ficheiros, que no entanto não podem (ou não devem) ser usados na Web. AULA 7: Barras de rolagem, dicas para criar um site Vamos aprender dois pormenores gráficos que pode querer utilizar. São eles o Background (imagem de fundo) e o tag
    (horizontal rule, ou barra horizontal). Vamos ainda saber como criar um site, e alguns cuidados a ter. Até aqui já aprendeu praticamente todos os tags básicos para construir uma homepage completamente funcional. Vamos agora só acrescentar mais dois pormenores gráficos que são dispensáveis mas que pode querer utilizar. São eles o Background (imagem de fundo) e o tag
    (horizontal rule, ou barra horizontal). Imagens de fundo Na sua página poderá querer ter como fundo, não apenas uma côr, mas sim uma textura, ou algo gráficamente mais complexo. Para isto usamos um parâmetro do tag que se chama background="" Usamos assim: (este é o mesmo onde já definiu a côr do texto, links, etc. Aliás, só existe um body e um /body num dado ficheiro HTML) Este parâmetro vai pegar na imagem que definiu e repeti-la até preencher toda a sua página, como se de um azulejo se tratasse. Não aconselhamos a usar o rádio como fundo, já que pode tornar a sua página num autêntico caos. Opte pelas imagens simples, tons suaves com pouca informação. Na aula anterior já demos alguns endereços de sites onde pode encontrar imagens próprias para serem usadas como fundo. Repare que a imagem de fundo sobrepõe a côr que definiu para fundo. Isto é : se definir na sua página uma côr de fundo e uma imagem de fundo (background) a imagem irá sempre sobrepôr-se à côr de fundo. O que poderá, no entanto, acontecer é, quando a sua página está alojada num servidor e um utilizador a visita, poderá vêr primeiro a côr de fundo e de seguida a imagem de fundo a sobrepôr-se a ela. Se a imagem do background fôr muito pesada, o visitante ainda ficará algum tempo a vêr a sua página com a côr de fundo definida. É portanto aconselhável definir sempre uma côr que respeite mais ou menos os tons da imagem de fundo. Outro acréscimo gráfico: o
    O tag
    significa horizontal rule, ou régua horizontal. Não é uma régua, é apenas um traço. Este tag , embora tenha caído em desuso, pode ajudar na organização gráfica da sua página criando uma separação de zonas e temas. Para o usar não é preciso ser nenhum perito, apenas acrescente o tag
    na zona onde pretende ter uma linha a separar o conteúdo da sua homepage. Este tag automáticamente cria um parágrafo e 'parte' o conteúdo em dois. O
    tem alguns parâmetros que podem ser usados. O mais útil será o do tamanho. Se não lhe definir qualquer tamanho ele automáticamente adoptará toda a largura da sua página. Parâmetro para o comprimento: width="" Parâmetro para a altura: size="" Assim, se pretender uma pequena linha apenas como quebra usará, por exemplo:
    Esta linha terá 200 pixeis de comprimento e 2 de altura. Poderá também definir uma côr para o seu
    , com o parâmetro color="" que é usado precisamente da mesma maneira que a côr do texto, links ou fundo. No entanto, este parâmetro NÃO é reconhecido pelo Netscape. Mais uma vez vamos ver qual o estado possível da sua página, utilizando estes dois novos elementos: A minha primeira página

    A minha primeira página

    Fotografia de um rádio antigo Viva, esta é a minha primeira página.
    Estou ainda a aprender como construir uma página html. Nesta ultima aula aprendi como inserir uma imagem de fundo.
    Sei também que se quiser posso linkar esta imagem para outra página.
    Numa das aulas anteriores compilei alguns dos meus sites preferidos, que poderá visitar. Que estão por baixo de uma linha que criei com o tag HR.
    Como podem ver a minha página aos poucos e poucos vai ganhando forma. Estou a tornar-me um verdadeiro profissional :) .


    • AMINHARADIO - O site português dedicado à rádio, Restauro, Sons, fotos, música antiga, etc.
    • Sapo - O mais famoso dos índices de sites portugueses.
    • Canal de Negócios - Onde eu vou para saber como estão as minhas acções da bolsa.
    • Acerca de mim - Um pouco sobre o autor desta página.

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    Nunca é demais relembrar que a melhor maneira de criar boas páginas, é criando muitas. Experimente vários fundos, veja como eles combinam com as cores que escolheu para o seu texto, para os links etc.. Se for necessário (ou mesmo que não seja) não tenha problemas em começar tudo de novo, agora com outras cores, outras fontes com vários tamanhos. Insira imagens alinhe à esquerda e à direita, mude a posição do texto, se correr mal, pode sempre recomeçar. Criar um 'Site' Até aqui supomos que já tenha a sua página de entrada minimamente estruturada, mas ter toda a informação numa só página pode ser um pouco desagradável. Imagine como vai querer o seu site. Quantas páginas vai ter, idealize o aspecto gráfico geral, mantenha uma coerência em todas as páginas que dele fazem parte. A primeira página, geralmente funciona como um hall de boas vindas, onde o visitante chega e tem à disposição os caminhos por onde poderá seguir (links) Estes links serão, neste caso links internos, já que apontam para outras páginas pertencentes ao mesmo site, o seu. Todos os htmls e demais ficheiros deverão estar na mesma directoria, assim o link será simplesmente com o nome do ficheiro html sem necesitar de um endereço tipo 'http://www....'. Depois, e apenas como sugestão poderá criar a tal página autor.html, que já falámos mas ainda não criámos, uma página de links interessantes, uma sobre os seus hobbies, família, currículum vitae... enfim, escolha o que vai querer mostrar. Lembre-se que é sempre agradável para o visitante dispôr de um link de regresso à página principal. No fim das páginas acrescente sempre este link. Assim a pessoa que o visita escolhe uma área, e depois pode voltar atrás para visitar outra. Mais tarde iremos falar de formas possíveis de organizar o seu site. Lembre-se que deve sempre facilitar a navegação aos visitantes da sua página.< AULA 8: Criação de tabelas Nesta aula vamos aprender o básico sobre a criação de tabelas. As tabelas As tabelas são sem dúvida uma das componentes mais importantes da criação de páginas web, hoje vamos aprender o básico sobre elas. Sobre este assunto ainda há muito a dizer. Por vezes vemos páginas com listas de preços, grelhas de produtos, etc. Isto é feito com tabelas. Apesar das tabelas terem outras aplicações bem mais complexas, esta será uma boa maneira de começar. Como fazer tabelas? As tabelas podem parecer complicadas de início, mas se prestar atenção e fizer algumas experiências, verá que não é assim tão difícil. Uma tabela, para ficar bem feita precisa de 3 tags. O tag principal é o que tem a sua terminação
    . Se colocar apenas este tag, nada aparecerá. Isto porque a tabela é composta por barras e colunas, se não as indicar, nunca terá uma tabela completa. As barras (horizontais) são indicadas com . Se queremos por exemplo uma tabela com uma barra horizontal apenas faremos:
    Não, ainda não é suficiente, pois é necessário indicar também quantas colunas (verticais) esta tabela tem, para utiliza-se o , mas sempre dentro dos que por sua vez estão sempre dentro da Uma tabela com apenas uma barra horizontal e uma coluna vertical (portanto, apenas um quadrado) ficará da seguinte forma:
    Aqui fica o conteúdo da tabela, um texto ou uma imagem (o respectivo tag, entenda-se).
    Avançamos a disposição dos tags e apenas para tornar mais simples a leitura do html. Isto não influencia o resultado final, mas pode ser importante na leitura de tabelas complexas. Não tem lógica usar uma tabela apenas com uma célula (pelo menos para já, mais tarde veremos como as tabelas podem ser utilizadas para estruturar as páginas). Vamos então criar algo mais complexo, uma lista de preços com três produtos. Esta tabela terá então, um cabeçalho e 3 produtos o que dá ao todo 4 barras horizontais, e terá duas colunas verticais para os nomes dos produtos e preços. Vejamos então como ficaria o HTML desta tabela ainda só com barras horizontais:
    Já tem 4 barras horizontais. Vamos inserir as duas colunas verticais. Se a primeira barra tem duas colunas, todas as outras terão forçosamente de ter também duas colunas, uma vez que isto se comporta como um quadriculado. Vamos acrescentar as duas colunas:
    Perfeito, agora vamos inserir os dados em cada uma das células
    Produto Preço
    Chocolates €10,00
    Caramelos €5,00
    Gelados €12,00
    Dependendo do browser que usa, poderá ver apenas o texto ou não , pois alguns browsers partem do principio que queremos ver as bordas da tabela. Para poder ver qual o aspecto da sua tabela (independentemente do browser que usa), acrescente-lhe uma borda, para isso e para definir a grossura da borda da sua tabela utilize o parâmetro border="" do tag Assim:
    Acrescente este atributo no seu tag
    já existente e veja o resultado, poderá também melhorar o aspecto das suas tabelas utilizando para isso os tags que lhe explicámos nas outras aulas. A partir daqui o funcionamento é sempre o mesmo. As tabelas podem causar algumas dores de cabeça a quem ainda não estiver habituado a criá-las. Aconselhamos pois a criar uma tabela de novo. Defina primeiro quantas células esta irá ter, o número de colunas e barras. Desenhe-a num papel primeiro para o ajudar a visualizar. Lembre-se de primeiro indicar o tag
    , depois quantas barras horizontais esta irá ter, e depois, dentro dessas barras indicar em cada uma delas em quantas colunas elas se dividem. Sugerimos: Experimente, por exemplo, fazer assim a sua lista de links ou de amigos na net com os seus e-mails ou homepages. Indique o nome na coluna à esquerda, esse nome poderá estar linkado para a homepage correspondente ou e-mail. Na coluna da direita pode ter um texto descritivo da pessoa, quem é, qualidades e defeitos. Também pode inserir imagens lá dentro (obviamente), umas fotografias dos seus amigos não ficariam mal e até ajudava a praticar um pouco o redimensionamento de imagens, já que não vai querer ter cada fotografia com o tamanho diferente... Força e boa sorte! AULA 9: Colocação do site on-line Nesta aula vai apreender como e onde colocar a sua página na web. Ferramentas necessárias Para poder colocar a sua página na Web necessita de um programa de Ftp, se ainda não tem, nós aconselhamos que utilize o CuteFtp. Este programa aparece em versão de demonstração em muitos CDs promocionais de revistas ou de provedores de acesso à Internet. Até agora você deverá ter aprendido todos os passos básicos de construção de uma página e de um site para a internet. Aprendeu a: Criar um ficheiro html Indicar um nome a esse ficheiro Dar um título Acrescentar texto e imagens, assim como alinhar esses componentes Escolher uma côr de fundo, côr de texto, de links ou imagens de fundo Criar links para outras páginas locais ou não Redimensionar imagens e entender a diferença entre gráficos Gif ou Jpg Fazer tabelas e incluir informação dentro destas Depois de tudo isto, apenas nos falta uma coisa: ter o nosso trabalho disponível para todos. Até aqui as suas páginas estavam guardadas no seu computador, ou seja, estão fechadas, ninguém as pode visitar. Há que tê-las num sítio público e dar-lhes um endereço www. Alguns servidores de internet oferecem aos seus clientes um espaço para a sua página pessoal. Para saber como utilizar esse espaço, contacte o seu ISP. Como a maioria das pessoas não tem esta possibilidade, vamos indicar outros locais gratuitos de alojamento de páginas. Em Portugal existe o já famoso Terrávista, que, a pesar dos seus problemas de velocidade, ainda vai sendo o preferido entre os lusitanos. Visite http://www.terravista.pt registe-se no serviço e descubra uma praia livre onde possa montar o seu site. Depois de o ter feito apenas terá que enviar todos os ficheiros que criou para esse endereço. Para enviar ficheiros, usamos o serviço FTP (File transfer protocol). Recomendamos o CuteFTP para o fazer. Não é possível explicar detalhadamente os passos a tomar para enviar as suas páginas para um serviço de alojamento, pois cada um é diferente dos outros. O Geocities, por exemplo, permite-lhe enviar os ficheiros com o seu browser, e apenas terá que indicar onde estes se encontram no seu disco. De qualquer maneira, e usando um programa de FTP, apenas precisará de saber o seu login nesse servidor, a sua password e o endereço para onde deverá fazer a ligação para fazer o upload (envia-los para o servidor) dos ficheiros. Isto depende de si e do servidor que escolher. Depois de obter esta informação, indique-a no programa de FTP nos sitios destinados a isso e ligue. Deverá ficar ligado logo ao sítio certo para fazer o upload. Escolha na parte da esquerda do programa os ficheiros a serem enviados e arraste-os para a janela da direita (que representa o servidor remoto) No fim disto deverá ver os seus ficheiros na janela da direita também. Quer dizer que já lá estão. Verifique se correu tudo bem, abra o seu browser e visite o endereço do seu site. Lembre-se que o html inicial do seu site se deverá chamar index.html , assim é este que aparece automáticamente quando alguem visita o seu site. Lembre-se que no código html os nomes das imagesn deverão estar em minusculas assim como o nome de todos os ficheiros. Se tiver num tag de imagem algo como imagem.GIF e se o ficheiro se chamar na realidade Imagem.gif, este não aparecerá na sua página. Opte portanto por ter tudo em minusculas. Leia atentamente as instruções do servidor que escolheu e preste também atenção ás regras de utilização. Lembre-se que não deverá incluir informação comercial num servidor gratuito, publicidade a marcas e serviços, ou pornografia. Alguns servidores gratuitos: Terrávista: http://www.terravista.pt Sapo: http://www.sapo.pt Geocities: http://www.geocities.com Tripod: http://www.tripod.com Xoom: http://www.xoom.com Fortune City: http://www.fortunecity.com/ Naz Inc.: http://www.naz.com/ AULA 10: Como criar um site Nesta aula vamos lembrar o que foi dado até ao momento e estudar alguns princípios a ter em conta antes de começar a fazer um web site. O que se deu até agora Até ao momento os alunos aprenderam : Como nasceu e como funciona a Internet, a web e o hipertexto, quais os vários browsers e qual a relação entre o browser e o servidor web, estrutura de um documento html, atributos de tags, quebras de linha, tamanho e cor de letras, links, listas, como incluir imagens, manipulação básica de imagens, navegação entre páginas, tabelas, alinhamento de elementos, a importância do tamanho das imagens e das páginas em geral e como colocar um web site no servidor. PRINCÍPIOS A TER EM CONTA Antes de começar a fazer um web site, é necessário considerar diversos aspectos : Construir uma página pessoal não é a mesma coisa que fazer uma página para uma empresa. Como tal, existem alguns princípios importantes quando queremos disponibilizar informação sob a forma de páginas web. Para começar terá que pensar qual será o conteúdo da sua página, quem a vai visitar, etc. Analogia Amigos ao jantar Imagine a seguinte situação: você convidou alguns amigos para jantar. Considere a sua página como uma jantarada em sua casa. Vai ver que as diferenças não são muitas, e já vai ver porquê. Não faria muito sentido (embora possível) pôr a panela ao lume e adicionar aleatoriamente os ingredientes que tivesse no seu frigorífico. O resultado seria provavelmente desastroso, o mesmo se passaria se esse fosse o método seguido para a construção de uma página. Como cada cozinheiro tem o seu método, não lhe vamos dar uma receita milagrosa, mas existem algumas semelhanças entre todos os grandes chefes de cozinha. Qual é o prato? Antes de começar a preparar o jantar para os seus amigos terá que ter em conta qual é o prato que pretende confeccionar. Bacalhau à Braz, Ensopado de Borrego, ou Frango assado no forno? Da mesma forma terá que imaginar o que será a sua página: Eu quero fazer uma página pessoal, ou eu quero apresentar os produtos da minha empresa ao mundo, ou gostava de ensinar aos outros tudo o que sei sobre "como fazer uma boa pescaria" poderão ser algumas das respostas, mas seja ela qual for é necessário que haja uma resposta. Os amigos Seguindo esta comparação, quando você escolheu o prato, deveria ter em mente algumas coisas: quantos são os meus amigos, quais são os seus gostos, comem muito (ou não), são pessoas que preferem um jantar com toda a etiqueta, ou não se incomodam se levar a panela para a mesa. Estes amigos serão os visitantes da sua página. Se calhar o seu comportamento também não seria muito diferente, pois se eles comerem bem, e passarem um bom bocado, depressa voltarão, infelizmente o contrário também é verdade. Quais os Ingredientes? Se já sabe o que pretende confecionar terá de seguida que saber quais os ingredientes necessários para a sua confecção. O mesmo acontece com a sua página, os ingredientes serão diferentes de acordo com o resultado pretendido. Uma das melhores formas de organizar esses ingredientes ainda é o velhinho bloco de notas, alguns minutos para assentar ideias e perguntar-se o que tem para oferecer às suas visitas farão maravilhas, acredite. Só assim poderá saber o que lhe falta, e o que terá de ir comprar. Agora sim, a confecção Já tem tudo o que precisa? Então agora pode passar para a cozinha arranjar os tachos e panelas lavar as cenouras e descascar as batatas. Para saber tudo sobre os segredos da cozinha terá que continuar a seguir este curso com atenção. IMPORTANTE: Tipos de estrutura para um Web Site Para o ajudar no trabalho de organização do seu site existem alguns conceitos básicos sobre os tipos de estrutura possíveis, que convém saber. AULA 11: Apresentação, formatação e cuidados Depois de pensarmos bem o que iria ser a nossa página e já sabermos o básico para a fazer, vamos aprender novas técnicas e formas de a tornar mais organizada e agradável a quem a visita. As tabelas A algumas aulas atrás, aprendeu a fazer uma tabela simples. Como exemplo criámos uma lista de produtos com o seu preço correspondente à frente. Uma tabela pode ser um elemento importante e agradável numa página web, se esta estiver bem estruturada e legível. Se não se lembra de como criar tabelas, consulte a Aula 8 deste curso. A tabela poderá não ser uma estrutura firme, podemos transformá-la de diversas formas. Na aula dada acerca das tabelas falamos no 'border' (borda). Este atributo indica a grossura das linhas estruturais da tabela e de separação entre células. A borda é importante para demarcar células e separar conteúdos, mas pode não ser necessária se optarmos por colorir o fundo da tabela e das suas células. Uma tabela básica com duas colunas verticais e duas barras horizontais:
    Célula superior esquerda Célula superior direita
    Célula inferior esquerda Célula inferior direita
    Acrescente agora o seguinte atributo ao tag : bgcolor="#00FF00" Repare que toda a sua tabela ficou verde. Este atributo pode ser utilizado em qualquer parte da tabela, por exemplo, vamos pintar a Célula superior direita de amarelo. Transforme o
    desta e insira o atributo de côr de fundo: A sua tabela encontra-se agora verde, mas com uma das células amarelas. A côr das células sobrepõe-se sempre à côr da tabela que as suporta. Pode, claro está, não definir nenhuma côr de fundo para a tabela e apenas nas células. Assim a tabela terá a mesma côr da página e apenas as células terão uma nova côr. Convém, caso queira colorir uma célula que não pretende preencher, inserir algo lá dentro que não seja visível. Isto poderá passar por uma letra da mesma côr do fundo pretendido, etc. Imagens como fundo Tal como as côres, também poderá optar por imagens para fazer um fundo para as suas tabelas e células. A imagem de fundo comporta-se da mesma maneira como a imagem de fundo que escolheu para a sua página. Tenha cuidado com as imagens que escolhe, imagens muito garridas ou complexas podem estragar completamente o efeito final da sua página. Mantenha as coisas o mais simples possível. Exemplo de um tag com imagem de fundo:
    Ou, apenas uma célula com imagem de fundo:
    Reparou decerto que não tendo uma borda definida, ou tendo uma borda de valor zero, as coisas que se encontram nas várias células ficam encostadas, o que pode incomodar na sua leitura. Existem duas formas de impedir que isto aconteça no tag . Um dos atributos é o cellspacing, este atributo define o espaço entre células. Estas vão ficar afastadas umas das outras mesmo que o border da tabela seja invisivel. Para podermos observar melhor isto, vamos definir um border de 1:
    E então usamos assim: (acrescente) cellspacing="5" Dê o valor de zero à borda da sua tabela
    . Mantenha aquela côr verde e dê outra côr às duas células superiores. Repare que estão encostadas. Acrescente então o parâmetro cellspacing à tabela, dê-lhe o valor de 2. Repare que as células estão agora separadas por um espaço verde (a côr original da tabela) 'Mas eu não quero esse espaço no meio!' Calma, tire então o cellspacing e insira este:
    Este parâmetro mantém as células coladas, mas afasta o seu conteúdo da margem. Neste caso o texto inserido dentro das células assumem um afastamento de 2 pixeis em relação à fronteira entre as células e borda da tabela. Pode assim separar o conteúdo da sua tabela dependendo da célula onde se encontrar, sem ter que afastar células. Dimensões: Tanto as tabelas como as células podem ter larguras pré difinidas com o já conhecido width="" que usou para as imagens. Aqui, pode ir um pouco mais longe, já que, ao contrário das imagens, os tamanhos não necessitam de ser fixos em pixeis, mas podem ser também percentuais em relação ao tamanho da largura do browser e da resolução que o utilizador estiver a usar. Assim, se quiser uma tabela com 600 pixeis de largura usará:
    Se quiser uma tabela que ocupe a totalidade da largura do browser independentemente da resolução e do tamanho deste usará:
    Experimente fazer uma tabela com 100% de largura. Mexa na largura do seu browser (não o maximize nem minimize) repare que a tabela encolhe ou estica conforme o seu tamanho. Também as células podem ter tamanhos definidos tanto percentualmente como fixamente. Mas atenção, se a tabela tem, por exemplo, 600 pix de largura, o total das larguras das células nela contida tem que dar 600. Se tiver duas colunas verticais, a soma destas não pode dar nem mais nem menos que 600. Note que apenas terá que definir a largura das células do topo, as de baixo adoptam automáticamente a largura destas. Alinhamentos: Quando quer que as coisas dentro de uma determinada célula estejam alinhadas para a esquerda, direita ou no centro, deve indicar isto no tag da célula que o pretende. No
    , portanto. isto é feito com o velho align="" e usa-se assim: ou não será necessário usar o 'left' já que se não indicar nenhum alinhamento, este será automáticamente à esquerda. Pode enganar e parecer que um vai encostar a célula à direita, mas na verdade, apenas vai influenciar o que estiver dentro dela. Mas isto não se passa se usar este atributo no tag . Se o fizer, este influencia a posição da tabela e não do seu conteúdo.
    vai colocar a sua tabela no centro da sua página. Alinhamentos verticais: Imagine que a sua célula da esquerda (qualquer uma) tem uma imagem ou um texto com dimensões granditas. A sua célula gémea da direita vai ter sempre a mesma altura, já que nas tabelas tudo se comporta como numa grelha fixa. Se essa célula tiver pouco conteúdo este vai ficar a 'nadar' lá dentro. Por defeito, o conteúdo vai ficar a nadar no centro da célula. Nem em cima nem em baixo. Pode contrariar esta tendência se conhecer um atributo, o td valign="" que significa vertical alignment. Usamos assim:
    se quisermos o conteúdo encostado ao topo, ou: se quisermos o conteúdo encostado ao fundo da tabela. Como sempre fazemos, aconselhamos vivamente a reler esta aula e a experimentar cada passo e cada atributo ensinado. Lembre-se que pode acumular atributos dentro de um tag, ou seja, pode indicar que uma tabela é ao mesmo tempo centrada, com fundo verde e com bordas nulas: O mesmo se passa, claro está, nos tags das células, os Desafio: Crie uma tabela com o tamanho que desejar, Essa tabela terá um cabeçalho (barra horizontal superior) preto com letras brancas e por baixo terá uma lista dos objectos que tem em cima da sua secretária. à esquerda insira o nome dos objectos e à direita descreva-os. As células deverão estar afastadas umas das outras e a coluna com os nomes dos objectos deverá ter uma côr de fundo diferente da coluna com as descrições. Três ou quatro objectos serão suficientes. Isto serve apenas para observar na prática aquilo que aprendeu aqui. Se já tiver uma conta num servidor de páginas, envie para lá o resultado e mostre aos seus colegas e amigos. Estamos todos ansiosos. AULA 12: Tudo se copia! Embora o crime não compense, explicamos como o fazer: Se vir uma imagem por ai que goste e acha que o autor não se vai importar se a usar no seu cantinho cibernético faça o seguinte: Esconda-se e, sem ninguem vêr, clique com o botão direito do rato em cima da imagem pretendida. No menu que lhe aparece escolha 'Salvar como' ou 'Save as' e aponte-a para a sua directoria de trabalho. Já está! Ninguém viu. Se pensa fazer um site de uma empresa...ou de promoção de algum produto ou serviço, olhe que é vergonhoso usar imagens de outros. Quando se trata de uma inocente página pessoal, as coisas são mais fáceis. Alguns sítios com imagens gratuitas: http://www.microsoft.com/workshop/c-frame.htm#/gallery/images/default.asp Sim, a Microsoft também tem imagens, e acreditem que não são poucas. Tem muitas e para todos os gostos. Se pretende acrescentar imagens na sua página sem ter trabalho acredite, aqui é o local ideal para encontrar tudo o que necessecita http://www.microsoft.com/workshop/design/creative/mmgallry.asp Também da Microsoft, este contém imagens maiores. Algumas são especialmente vocacionadas para criar produtos multimédia. No entanto tem também algumas que podem ser utilizadas na Web. http://www.lisp.com.au/~david_t/fwa.htm Contém bolinhas para usar como as que usou para a sua lista de links, barras de separação e alguns gifs animados. Os gifs animados inserem-se como qualquer imagem normal. http://www.enchantress.net/fantasy/index.shtml Bastantes imagens divididas por tópicos, (todas elas subordinadas ao tema Fantasia). Vão desde imagens de pessoas e animais, passando por imagens misticas de anjos, fadas e mesmo unicórnios. http://www.mediabuilder.com/graphicsicon.html Milhares de icons de todo o tipo de temas: carros, pássaros, computadores, bandeiras, ciência, àgua, estes são só alguns. http://www.magicklass.com/freeart/arrows/ Muitas setas á sua disposição. De todos os feitios e cores. http://se.animearchive.org/index2.html Centenas de imagens de desenhos animados japoneses. Sim, tem imagens do Dragon Ball e da Sailor Moon. http://ftp1.rad.kumc.edu/clips/index.htm Colecção de clipart gratuita. Algumas das imagens são bastante grandes. Muitos temas à disposição. AULA 13: Páginas com frames Vamos aprender o que são frames e como as utilizar numa página Web. As Frames O que são frames? Decerto que já navegou por páginas que se subdividem em duas ou mais partes. Geralmente tem uma zona mais pequena com um menu e depois o conteúdo encontra-se numa zona distinta da página. Quando faz scroll apenas parte da página se mexe, isto são frames. Uma página com frames é um html normal que é sobreposto por dois ou mais htmls arrumados 'por cima' deste. Fazer uma página com frames A utilização de frames é muito polémica, as frames podem dar problemas nalguns computadores ou até impossibilitar a visualização do seu site nalguns browsers mais antigos. De qualquer maneira vamos ensinar básicamente como funcionam e como se constrói uma página com frames. Mas fica o aviso: as frames são mal vistas e podem ser muito desagradáveis se forem mal aplicadas. Vamos a isto. Vamos criar uma página com duas frames, uma mais estreita à esquerda para conter um menu de links e outra grande à direita onde irá aparecer o conteúdo de cada link. Para isto temos que criar um html que vai conter as frames e indicar o tamanho e características destas. Cada frame será um html à parte. Ou seja, uma página com 2 frames tem no mínimo 3 htmls. Um html base que as contém e mais dois que aparecerão nas ditas frames. Comece por criar 2 htmls limpos em que a única coisa que terão diferente será a cor de fundo. Isto servirá apenas para poder visualizar o seu trabalho. Chame ao primeiro ''lista.html'' e ao segundo ''conteudo.html'' o nosso lista.html: E o conteudo.html: Grave-os na mesma pasta. Estas páginas apenas têm um fundo colorido e só servem para exemplificar. Vamos começar então o html geral, aquele que vai definir as frames: E explicá-lo: ATENÇÃO: Este html não tem o tag , apenas o . Se inserir um , esta página passará a ser um html normal e ignorará as frames. Este html contém duas frames que chamam o lista.html e o conteudo.html O frameset: indica-nos a largura que têm as frames. Ao escolher 130 indicámos que a frame da esquerda, a mais estreita, que contém a lista; tem 130 pixeis de largura. Dentro do temos então a descrição detalhada de cada frame com o tag . Este tag necessita de vários atributos como pode ver no exemplo. cols="" : este parâmetro do frameset define que as dimensões são aplicadas a colunas, no caso da página estar dividida na horizontal o parâmetro a usar seria o rows="" name="" : Dá um nome à frame. Quando clica num link, a página de destino abre substituindo aquela onde está, certo? Aqui acontece o mesmo, se clicar num link existente na frame mais estreitinha, o html de destino vai abrir na mesma frame. O que nós queremos é que ele abra sempre na frame de conteúdo (a da direita). Assim demos um nome a cada uma das frames, nos links () iremos acrescentar um parâmetro que indica em que frame este deve abrir. scr="" : Indica que html deve aparecer inicialmente naquela frame, na primeira indicámos o lista.html e na segunda o conteudo.html scrolling="" : Indica se queremos que aquela frame tem o elevadorzinho de scroll à direita. este pode ter os valores: "Yes", "No" ou "Auto". O "Yes" insere elevador, mesmo que não seja necessário. O "No" Faz com que a frame nunca tenha elevador mesmo que seja necessário. O "Auto" apenas insere o elevador se este for necessário para fazer scroll. frameborder="" : Pode ser "Yes" ou "No". Este insere uma separação entre as frames. Esta separação será da mesma côr das suas janelas se usa o windows. Geralmente a côr por defeito é cinzenta. No nosso caso indicámos que não queremos border. Aparece portanto um pequeno espaço cinzento. Podemos tornar a border invisível acrescentando ao o parâmetro border="0". Resumindo: Faça 2 htmls (lista e conteúdo) Faça um html que defina as duas frames para os conter.Este html não terá o tag , apenas terá o com as suas duas frames lá dentro. Os tais links que se clicam aqui e abrem ali. Como dissemos anteriormente, quando se clica num link, este abre na mesma frame. Nós não queremos isso; queremos que, ao clicar num link à esquerda, este abra à direita mantendo a lista de links intacta. Aqui aprendemos mais um parâmetro para o tag: o target="". Target significa alvo e nós com este parâmetro indicamos o alvo do link a abrir. Vamos usá-lo no nosso html lista.html: aminharadio

    Infordesporto

    Sapo

    Wired
    Repare no target, indica a frame 'conteudo'. Faça o teste, agora que já tem o html de frames, o lista.html e o conteudo.html feitos e todos na mesma pasta, abra a página de frames e repare que quando clica no link para a aminharadio, aparece-lhe o conteúdo desta na frame da direita sem se sobrepor ao menu que definiu. E se eu quiser que o link me abra na janela inteira? Nada mais fácil, diga que o target="_top" assim ele abre na janela toda e sobrepõe qualquer frame. (não se esqueça do tracinho antes do 'top'). Agora substitua o lista.html por este código aminharadioaminharadio Clique no primeiro link, e depois no outro; a diferença é obvia. No exemplo dado, as páginas que foram abertas (na direita) utilizando os links da esquerda foram páginas externas, no entanto esta ''técnica'' pode ser utilizada para abrir as suas páginas localmente. Mais uma vez aconselhamos muita cautela no uso de frames, elas podem ser muito uteis, mas podem também dificultar a navegação, para além disso o dominio do uso de frames leva algum tempo e bastante prática. AULA 14: Imagens transparentes NESTA AULA Vamos aprender o que são imagens transparentes, onde e como utilizá-las. Ferramentas Para poder seguir esta Aula sugerimos que utilize o PaintShop Pro. Imagens com transparência Já reparou que todas as imagens na web são quadradas ou rectangulares ? Isto é óbvio, não existe outra forma para elas: uma imagem em gif ou jpeg é obrigatoriamente quadrada ou rectangular. Uma maneira de alterar esta tendência é fazer parte da imagem com a mesma cor de fundo da página, do género: a página tem un fundo amarelo, quer um pneu no meio dela, portanto desenha um pneu numa imagem com um fundo amarelo igual ao da sua página. Certíssimo, mas ás vezes as coisas não são tão óbvias assim. Vejamos dois casos: Caso 1: Fiz a imagem com o fundo igual ao fundo da página, mas se mudar a resolução do meu computador para 256 cores, nota-se a diferença entre as cores. Este é um caso habitual. Caso 2: O fundo da minha página é às riscas, fazer uma imagem com o mesmo fundo torna-se problemático porque as riscas não batem certo e dá uma trabalheira acertar as coisas de maneira a que tudo fique certinho. Pois dá, mas aproxime-se que vamos ensinar a combater isso utilizando os GIFs transparentes. Os GIFs transparentes. O que são? São GIFs normalíssimos, mas que, depois de serem feitos, escolhemos uma ou mais cores nele contidas para serem transparentes. Supomos que já tenha instalado o Paint Shop Pro. Começando: se a sua página vai ser às riscas, quadrados, bolas ou com outra textura qualquer, veja bem qual é o tom dominante nessa textura e escolha essa cor como fundo da sua imagem. Crie a imagem, pode ser um logotipo, apenas letras, um cabeçalho. Feito? Então vamos ao que interessa. -No Paint Shop Pro escolha, à sua esquerda nas ferramentas, o conta-gotas. Use-o em cima da cor que quer tornar transparente e clique com o BOTÃO DIREITO do rato em cima desta. Assim definiu que aquela é a côr de fundo (background). -No menu em cima vá a 'Colors' e, lá dentro, 'Set Palette transparency'. Se a sua imagem tiver mais do que 256 cores, irá aparecer uma janela avisando que para a tornar transparente terá que ser reduzida a uma paleta de 256 cores. Clique em 'Yes'. -Na segunda imagem pode definir o método de redução de cores, não necessita de modificar nada nesta janela, clique em 'Ok'. -Na terceira janela escolha a opção do meio: 'Set the transparency value to the current background color'. A sua imagem já tem transparência, se quiser ver a transparência vá novamente a 'Colors' e escolha 'View Palette transparecy'. A transparência aparecerá em xadrês. (A sua imagem não está aos quadrados, estes só servem para indicar onde está a transparência). Se quiser tirar os quadrados repita o último procedimento desactivando assim o 'View Palette transparecy'. Grave a imagem: Vá a 'File' e escolha 'Save as'. Em file name dê um nome à imagem, se esta for a imagem de um gato, por exemplo, chame-a de pantufa, e em baixo escolha a extensão 'CompuServe Graphics Interchange (*.gif)'. Não se esqueça que em cima dessa janela existe o 'Save in' que é onde deve escolher a pasta onde se encontra o seu trabalho e pronto, pode clicar no botão 'Save'. A sua imagem está criada e tem um fundo transparente. Estes procedimentos tornam-se banais com alguma prática. O Paint Shop Pro é um pouco confuso para estes casos. Se usa, por exemplo, o Photoshop, tudo é mais simples bastando fazer um export to gif89a e escolhendo depois as cores que quer tornar transparente. Feito isto, nada mais simples, basta inserir o seu logotipo na página com textura, sem que ela fique com um quadrado à volta. AULA 15: GIFs animados NESTA AULA Vamos aprender o que são gifs animados e como criá-los. Gifs Animados Se nos acompanha desde o início deste curso, lembra-se certamente de alguns sites que recomendámos e que dispunham de imagens sem direitos de autor para usar à vontade na sua página pessoal. Nós somos da opinião que uma página tem mais valor quanto maior fôr a sua originalidade. Mesmo que não tenha muito jeito para desenho, tenha a certeza que é preferível visitar uma página pessoal com conteúdo pessoal do que uma que é igual às outras todas e que tem precisamente o mesmo fundo, gráficos e bonecos que as páginas de todos os outros, por muito diferentes e afastados que estejam. Isto aplica-se muito aos gifs animados, já aborrece ver sempre o mesmo cãozinho a correr de um lado para o outro ou a carta a entrar no envelope. Porque não criar uma coisa original e nossa? É preciso ter cuidado com esta técnica de animação, é fácil um gif destes ficar demasiado grande para ter numa página. Estar mais de 2 minutos à espera que uma página carregue completamente é impossível, mas vamos lá perceber um pouco mais acerca dos gifs animados. O programa que aconselhamos é o Gif Animator da Microsoft. É dos mais fáceis e versáteis que já testámos, mas se procurar pela net por programas do género, decerto que encontrará outros com outras possibilidades. Vamos começar. Um gif animado é, na realidade, uma série de gifs compilados e ordenados num só ficheiro. Esses gifs aparecem por uma ordem e com uma velocidade pré definida pelo criador. O funcionamento é semelhante ás técnicas vulgares de animação, várias imagens ligeiramente diferentes umas das outras e dispostas ordenadamente criam a ilusão de movimento. Começamos, claro está, por idealizar o nosso gif. Pensemos num motivo, o mais simples possível para aprender e para não vir a ser um ficheiro demasiado grande. Crie uma pequena imagem no seu Paint shop Pro e grave-a com extenção GIF. Nós por cá encontrámos uma maçã mesmo boa para dar umas dentadas. A imagem maca.gif está gravada, vamos então criar as dentadas para a maçã. O mais simples seria desenhar as dentadas directamente na imagem e ir gravando, mas assim estavamos a criar sempre a mesma maçã, com mais dentadas. Como gostamos muito de rapidez na web, vamos fazer um truque: vamos desenhar a dentada branca num fundo transparente (ver Aula 14) assim no MS Gif Animator apenas temos que ir acrescentando as dentadas à maçã inicial. Criámos a dentada1.gif. Vamos então abrir o Gif animator e montar a nossa animação. Para começar abrimos a imagem inicial, neste caso a maca.gif. Tem o botão de abrir lá em cima, uma pasta amarela aberta. Já está inserida? então vamos 'dar' a primeira dentada, carregue no botão que insere uma imagem nova, neste caso é uma folha branca com um sinal '+' e seleccione a dentada.gif. A dentada está lá, selecione-a e carregue no botão que tem uma seta apontando para baixo, a dentada passou para segundo lugar, ou seja, vai aparecer depois da maçã. Com a dentada ainda selecionada, escolha, nas pequenas 'orelhas' à direita, a orelha 'Image' e mude o valor left e top, assim acertamos melhor o local onde a dentada deve aparecer. Neste caso escolhemos 75 para o left e 30 para o top. Se fizer play (botão ao lado do ponto de interrogação) verá o resultado obtido até aqui. A dentada aparece muito depressa. Podemos definir o tempo que cada imagem dura, no campo 'Duration'. Quanto maior fôr o número que inserir lá, maior será o tempo que demora a aparecer a próxima imagem depois da actual. Escolhemos 20 tanto para a maçã como para a primeira dentada. Agora o processo repete-se, acrescentamos outra dentada mudando-lhe apenas as coordenadas. O ficheiro da dentada é o mesmo, apenas vai aparecer mais abaixo. Nesta escolhemos o left=65, o top=20 e o duration continua a ser 20. Já percebeu que a partir daqui é sempre a mesma coisa. No fim, um toque importante: o loop. O loop faz com que a animação nunca pare, voltando sempre ao início. Clique na orelha 'Animation', escolha a opção 'Looping' aqui pode escolher o número de vezes que a imagem fará o loop ou dizer que a animação se repetirá infinitamente, voltando sempre ao início, sem limite. Este tema depende muito da imaginação e do cuidado que temos. Cuidado em relação ao tamanho final da animação. Se se mantiver fiel a este pequeno grande truque de desenhar a dentada à parte e depois ir inserindo, a sua possibilidade de sucesso no que toca ao tamanho da imagem em Bytes será quase garantido. Lembre-se também que uma página sobrecarregada de animações não é agradável à vista. A Web não é televisão, mas há quem não resista a encher a página com o máximo de animação possível. Evite isto e boas dentadas! AULA 16: Multimedia: inserção de som NESTA AULA Vamos aprender o que é o tag 'head' e para que serve e como colocar som e música nas suas páginas Até aqui, já demos todos os tags de html fundamentais e também algumas formas de enriquecer a sua página com imagens, côres, tabelas e animação. Hoje vamos tocar no único aspecto que falta para a sua página ser realmente multimédia: o som. Para este tópico precisamos de saber duas coisas, uma delas relacionada com html e que até aqui não tinha sido abordada. Vamos aprender um tag que até aqui não foi necessário mas que é presença quase obrigatória em todas as páginas web: o . Para que serve? Para nada. O define uma secção do nosso html onde inserímos os tags que não são visíveis (não aparecem no ) mas que podem influenciar vários campos como iremos ver mais tarde. O é usado entre o e o , portanto: O funcionamento é precisamente igual até aqui, só que, o será inserido dentro do <head></head>. E, daquilo que aprendeu até aqui, é a única coisa que poderá inserir nesse sítio. Hoje irá aprender a inserir um som de fundo, este tag também será inserido na mesma secção. Antes de conecer o tag deverá saber que: Existem vários tipos de ficheiros de som que são normalmente usados como som de fundo em páginas html. São eles o .wav, .mid, .au, .ra, etc. Será difícil que use um som que não seja .wav ou .mid. Os outros formatos são muito expecíficos para outros fins ou em vias de extinção pelo seu pouco sucesso. De entre esses dois formatos (wav e mid), aconselhamos a NUNCA usar o formato wav, vamos explicar porquê. O Wav é um formato digital de som real. Funciona como uma gravação com tudo que isso pode implicar. O que queremos transmitir é: o wav é um formato pesadíssimo que facilmente ultrapassa o mega de tamanho. Existem formas de compressão que tornam os wav mais rápidos, a menos que saiba lidar com formatos de som, não se aventure nestes terrenos. O formato usado frequentemente é o mid, este permite-lhe ouvir aquelas musiquinhas que algumas páginas têm de fundo e que ás vezes nos fazem saltar para o regulador do volume de som. O Mid nada tem a haver com o wav. Nada. O Mid não tem sons, apena chama sons standard (MIDI) pré 'instalados' na sua placa de som. Apenas dá coordenadas e regras, apenas indica ao seu computador que deve tocar uma nota X durante X tempo e de determinado instrumento MIDI. Um conjunto mais complexo de coordenadas deste tipo resulta num conjunto de sons e notas musicais mais ou menos melódicos. Tal como uma pauta musical. Daí que os midis sejam ficheiros relativamente pequenos e sem a quantidade assustadora de informação que o formato .wav tem. E agora para algo totalmente diferente, vamos então aprender o tag. <bgsound src="nomedoficheiro.mid" loop="-1"> Este deve ser inserido dentro do <head></head> juntamente com o <title> Assim: <html> <head> <title>A minha página O parâmetro loop indica quantas vezes o som deverá tocar. Neste caso, o valor "-1" significa o infinito. Usando-o, a música não irá parar de repetir enquanto não sair dessa página ou pressionar a tecla Esc. Escusado será relembrar que no tag deverá ter em vez de "nomedoficheiro.mid" o nome real do ficheiro, respeitando todas as maiúsculas e minúsculas e não se esqueça também de o guardar na mesma pasta onde se encontra o html. AULA 17: Outras tecnologias usadas em sites web NESTA AULA Vamos saber um pouco sobre outras tecnologias que se podem utilizar em páginas web. Cascading Style Sheets, JavaScript e Dynamic HTML. Depois de saber o essencial (e um pouco mais do que isso) sobre HTML chegou a altura de falarmos sobre outras tecnologias que podem ser integradas nas páginas Web. Provavelmente já ouviu falar pelo menos em algumas delas, nesta aula tentaremos dar-lhe a entender não como funcionam, mas sim o que são e para que servem. Futuramente (em aulas posteriores) iremos explicar-lhe como algumas delas funcionam e como as utilizar. Cascading Style Sheets Cascading Style Sheets são uma lista de atributos descrevendo determinadas características de estilo, que podem ser atribuídos aos tags de HTML. Esses estilos (neste caso uma determinada lista de atributos) podem ser utilizados num único tag, vários tags, a todo o documento, ou mesmo a vários documentos. Podemos pois atribuir ao tag H1, por exemplo, uma determinada cor, tamanho, espaçamento entre letras ou linhas etc.. De cada vez que o tag H1 for utilizado irá estar a dar a indicação (ao que está entre esse mesmo tag) de todas as características que lhe foram atribuídas. Porque foram criados? Os Style Sheets foram criados com o intuito de simplificar a tarefa da desenho de páginas. Até agora para se poder colocar um determinado elemento (uma imagem por exemplo) numa página havia a necessidade de criar tabelas e muitas vezes tabelas dentro de tabelas. Para além disso há a necessidade de repetir para cada um dos elementos os mesmos tags várias vezes (face da fonte por exemplo), com os Style Sheets toda a informação relativa ao aspecto da página pode ficar separada. Essa informação pode não só ser colocada na página separadamente do resto do conteúdo, como pode inclusivamente estar num ficheiro distinto. Todas as páginas que obedeçam a um determinado estilo podem então "chamar" esse ficheiro e a partir dele obter toda a informação necessária sobre o aspecto gráfico da mesma. Isto permite então, que com a mudança de um único ficheiro se altere o aspecto de todas as páginas que o utilizem como guia de estilo. Porquê não utilizar? A pesar de todas as vantagens dos Style Sheets o seu uso não é ainda generalizado, isto é devido em parte ao facto de os Style Sheets apenas serem suportados pelos browsers mais recentes, para além disso existe o problema das diferentes implementações dos CSS nos vários browsers à semelhança do que acontece também com o HTML (assunto que falaremos mais tarde) mas numa escala maior. JavaScript JavaScript é uma linguagem de programação que serve para ser inserida em páginas Web. Uma coisa deverá ficar desde já esclarecida é que JavaScript não tem nenhuma relação com Java (exceptuando o nome é claro). Como linguagem de programação (há quem não a considere uma verdadeira linguagem devido às suas limitações) o JavaScript permite criar pequenos programas (scripts) que executam determinadas funções definidas pelo programador (chamemos-lhe assim). Estas funções inseridas no ficheiro HTML têm como principal intenção tornar as páginas web mais dinâmicas e interactivas. Um dos exemplos mais comuns de JavaScript é a já famosa função roll-over, que quando o utilizar passa com o ponteiro do rato sobre um link ele mude de cor. Poderá ver esse efeito na página principal da MINHARADIO . Um pouco mais sobre JavaScript A forma como JavaScript funciona é em tudo semelhante às macros utilizadas por programas como o Word, Excel, etc.. As macros são pequenos programas que funcionam especificamente num programa e que permitem automatizar determinadas tarefas, ou melhor uma função desse mesmo programa. A relação das macros com programas como o Word ou o Excel é idêntica à relação entre a função de JavaScript dentro do ficheiro HTML e o browser. Dynamic HTML DHTML não é mais do que a integração de todas as funcionalidades do HTML com as de CSS e de JavaScript. Se por um lado temos os CSS que nos permitem atribuir determinadas características (estilos) a um tag HTML, e transformando o que está contido nesse tag num objecto (no sentido em que podemos fazer referência a uma determinada imagem ou bocado de texto como sendo um elemento distinto dos outros, com um nome e determinadas características especificas) por outro temos as potencialidades do JavaScript que permitem alterar essas características perante determinadas situações (eventos, como no caso do link que muda de cor só quando o utilizador passa o ponteiro por cima). Vamos dissecar um pouco mais o famoso efeito de ''roll-over'' para que possa compreender um pouco melhor o funcionamento do DHTML. Roll-over Imagine uma palavra à qual foi atribuído uma determinada cor. Essa cor foi atribuída com CSS, definindo para isso o tag H1 como tendo a cor amarela, depois com JavaScript você poderia instruir o browser dando-lhe indicação de que quando o utilizador fizesse determinada coisa (passar o ponteiro sobre o link) então o estilo atribuído aquele bocado de texto passaria a ser H2, que teria outra cor. Esta é de uma forma grosseira, o funcionamento desta função em específico. Como deve imaginar as possibilidades são praticamente ilimitadas, permitindo a quem está a desenhar as páginas ter muito mais liberdade na sua criação. Mas como todas as rosas têm espinhos, mais uma vez nos deparamos com as diferentes implementações destas linguagens nos browsers e com o facto de os programas mais antigos não as suportarem. O que levanta muitas dúvidas (a quem cria as páginas) sobre a utilização destas tecnologias. Finalizando Esperamos com esta Aula alertá-lo para a existência destas tecnologias, que esperemos nós venham a ser implementadas de uma forma mais consistente no futuro, pois quem iria ganhar com isso seríamos todos nós, os utilizadores da Web. AULA 18: Ferramentas de edição NESTA AULA Vamos apresentar algumas aplicações que simplificam o seu trabalho na edição de páginas web. Desta vez não vamos falar de tags nem de como montar páginas. Nesta aula vamos apresentar algumas aplicações que simplificam o seu trabalho na edição de páginas web. Muita gente faz páginas usando estes programas, mas não compreendem bem o que estão a fazer, ao contrário de alguém que já tenha conhecimentos de html, como todos nós que temos estado a seguir estas (já 18) aulas. Estas aplicações ajudam-nos a fazer tabelas, a mudar a fonte do texto, redimensionar imagens, acertar pormenores, escolher côres sem termos que nos preocupar com o seu código hexadecimal. Incrível, fácil e útil. Mesmo a calhar para quem já as pode usar com a consciência tranquila de quem diz 'Eu sei fazer páginas para a Internet!' e querer dizer isso mesmo: 'Eu sei linguagem html e não apenas chegar a um editor e despejar lá as coisas que ele me permite fazer'. Existem alguns tipo Front Page que até são WYSIWUG ('What You See Is What You Get' ou 'O que vê é o que terá') que permitem fazer as páginas sem termos que olhar sequer para o código html. Mas não vamos descer tão baixo, afinal já não estamos a falar com principiantes na matéria. Este tipo de editores criam o código à medida que o usamos como quem usa o Word. Mas acredite que não há nada como o nosso código, estruturado e limpo sem confusões ou coisas que nós não pedimos para lá estarem. O nosso preferido: HomeSite O HomeSite está disponível em http://tucows.dei.uc.pt/files/homesite301eval.exe Usamo-lo como quem usa o notepad, mas simplifica-nos o trabalho sujo permitindo ao criador preocupar-se mais com o resultado final do que com os códigos disto e daquilo. À esquerda temos a nossa estrutura de pastas no disco e os ficheiros que temos na nossa página de trabalho. Este programa simplifica as coisas de tal forma que permite-lhe escolher a imagem que tem na sua pasta e que vê nessa secção à esquerda e arrastá-la para o sítio do código onde a quer. Ele cria logo o tag respectivo. Mudar tags e parâmetros destes também é simples. Clique com o botão direito do rato em cima de um tag e escolha 'Edit'. Aparecerá uma janela em que pode mudar os parâmetros fácilmente. As tabelas também são uma brincadeira. Escolha 'Tables' nas 'orelhas' em cima e no último botão pode desenhar logo o seu esquema de tabela. O Código é assim gerado e pode começar a modificá-lo. Mais uma vez, pode clicar com o botão direito do rato em cima do tag 'table' ou 'td' e mudar o que quer que seja nestes componentes. Os caracteres especiais. Já experimentou ver uma página russa, grega ou japonesa? Só vê quadrados e coisas esquisitas. Saiba que acontece o mesmo a um Americano quando visita uma página em português. Isto deve-se aos caracteres especiais: (á,à,é,ê,ü...). Para contornar este problema existe uma equivalência para estes caracteres, um código universal que indica que caracter deve aparecer, seja em que computador fôr. São códigos obscuros e estranhos, seria difícil ensiná-los mas com o homesite tem uma opção para substituir automáticamente os caracteres pelo seu código correspondente. Vá a 'Search' (em cima) e escolha 'Replace Extended Characters' e depois escolha a primeira opção. O seu texto vai ficar quase ilegível no html. Na página vista com o browser tudo aparecerá como se nada tivesse sido mudado. Para voltar atrás e ter de novo os caracteres normais, escolha a segunda opção no mesmo sítio. Resumindo e concluindo, este programa facilita-lhe o trabalho sem no entanto perder o controlo do seu html. O criador trabalha com código html mas não é obrigado a escrever cada tag e parâmetro reduzindo assim a possibilidade de haver erros. Se quer uma palavra em Negrito basta selecciona-la e carregar no botão 'B' que se encontra nas tais 'orelhas' em cima na secção 'Quick Tab'. Para linkar alguma coisa, seleccione o tag de texto ou imagem e carregue no botão que tem uma âncora. Simples. Tenha atenção que o editor facilita a nossa vida, mas às vezes não sabe o que realmente pretendemos. É vulgar, ao inserir uma imagem, ele inserir um tag apontado para a imagem que está no seu disco tipo: "c:\imagens\imagem.gif" em vez de meter apenas o nome da imagem. que é isso mesmo que pretendemos. Daí ser importante saber o básico do html, para resolver estes pequenos erros. Antes de começar a criar a página, grave-a na pasta que pretende, mesmo que a página ainda esteja em branco. Assim o editor já não acrescenta caminhos para as imagens e insere o seu nome pura e simplesmente pois sabe onde a página está a ser gravada e que a imagem está no mesmo sítio. Este é, na nossa opinião sobre o Homesite, o editor que julgamos ser o mais completo e poderoso, mas pode experimentar outros. Se usa Windows, visite: http://tucows.dei.uc.pt/htmlbeginner95.html Se usa Mac, visite: http://tucows.dei.uc.pt/mac/htmleditmac.html Terá mais alguns programas à sua disposição. Podemos avançar que são todos mais ou menos semelhantes e dificilmente encontrará um tão bom como o HomeSite. Se usa Mac, experimente o Alpha ( http://tucows.dei.uc.pt/mac/files/tucows_alpha.hqx ). É muito semelhante ao que nós abordámos para PC ou o BBEdit Lite ( http://tucows.dei.uc.pt/mac/files/tucows_bbedit.hqx ). São os únicos que se enquadram no mesmo esquema de editor que temos vindo a falar. Nesta plataforma (Mac) a maioria dos editores são WYSIWUG (ver inicio deste texto) que é um género que não podemos abordar dado que estas aulas são de linguagem html e esses programas fazem-no automáticamente. Já agora... Como deve compreender, existem dezenas de editores espalhados por essa Internet. Se conhece algum digno de destaque, avise-nos. Quem sabe não encontra por aí um melhor do que qualquer um destes de que falámos. AULA 19: Construção de formulários NESTA AULA Nesta aula vamos aprender a utilizar formulários numa página web. Os formulários estão espalhados por todo o lado, quer em papel, quer na Internet. Eles fazem parte do que muitas vezes chamamos "papelada" ou "burocracia", dados para preencher, perguntas para responder, opções a assinalar. Mas os formulários na Internet para além de mais fáceis de "preencher" são também muito mais úteis, porque permitem ao criador de um web site obter informação do utilizador que pode até, em certos casos, passar por um 'cgi' (programa que reside no servidor) especial para tratar a informação de uma dada forma. Em muitos sites os seus criadores pedem a opinião dos utilizadores através de um formulário, ou permitem obter informações específicas sobre um dado tema ou produto recorrendo a esta forma de interagir com o utilizador. Um formulário pode ser colocado em qualquer local de uma página web, tal como qualquer imagem ou pedaço de texto pode ser incluído em qualquer lugar na página. O 'tag' do formulário é o com o correspondente . Um formulário em html pode conter "caixas" para escrever texto livre, "radio buttons" para seleccionar uma entre várias opções, "check boxes" para seleccionar uma ou mais entre várias opções, "drop down menus" que permite seleccionar uma opção em formato de "menu" que abre quando se clica num botão com uma pequena seta. Vamos começar por criar um formulário simples. Para isso crie uma página html com os seguintes tags : ------------- Um formulário simples País



    Nome :


    ------------- Aqui o formulário tem início com o tag '' que tem alguns atributos. Tal como já foi ensinado em aulas anteriores, um atributo é incluído dentro do tag da forma . O atributo 'enctype' tem o valor 'text/plain' que diz que os resultados deste formulário devem ser tratados como texto puro e simples. O atributo 'method' indica qual o método de enviar os resultados; aqui escolhemos 'post' que faz com que os dados introduzidos pelo utilizador sejam enviados por este método (na maior parte dos casos utiliza-se o 'post'. Não vale a pena entrar em muito detalhe acerca deste atributo). O atributo 'action' especifica para onde devem ser enviados os resultados introduzidos; aqui decidimos que eles devem ser enviados por e-mail (indicado pelo mailto:) para o endereço de e-mail indicado. Repare também que o formulário acaba com o tag '' Entre o
    e o incluimos os tags específicos para formulários que permitem definir o tipo de 'caixas' e 'menus' para o utilizador escrever as suas respostas e escolher opções. O tag neste caso o atributo 'name' que define o nome do menu (que não aparece na página, é apenas enviado com os resultados para o e-mail ou para um cgi). Entre os tags recorremos ao
    . Não se esqueça ainda de que pode inserir outros tags de HTML, dentro das células de uma tabela, assim: Conteudo que pretende inserir nesta célula
    Imagem
    Profissão
    Cidade
    País


    Idade

    Qual a secção do meu site que mais gosta?


    Tem alguma secção nova para sugerir ?



    Como conheceu o meu site?


    O que acha do aspecto e estrutura do site, e quais são as suas sugestões


    ------------------------------------------------------------- Repare mais uma vez no tag
    semelhante ao do exemplo anterior. Neste exemplo estamos também a tirar partido de tipos de letras e tabelas para melhorar o aspecto estético do formulário. Leia este exemplo com calma e tente perceber o que cada tag faz. Todos os tags aqui presentes já foram ensinados, mas se não se recorda de algum, leia de novo a aula em que foi dado. Neste formulário estamos a usar três tipos de 'caixas' : O 'text' (com input type="text") O 'select' (com select name="nome" seguido de vários 'option') O 'textarea' (com textarea rows="6" name="comentarios" cols="55") Repare também nas seguintes linhas : o 'submit' indica que quando o utilizador pressiona o botão a informação é enviada. O 'reset' indica que ao premir este botão a informação já introduzida no formulário é anulada e o utilizador tem que começar de novo (útil para quando há enganos a preencher os dados). O 'value' é o texto que aparece escrito em cada um dos botões. O 'name' em ambos os casos é irrelevante e aparece apenas no e-mail que irá receber quando os seus utilizadores preenchem o formulário. Olhe com cuidado para cada parte do formulário que contém uma 'caixa'. Experimente gravar este exemplo no seu disco como um ficheiro html e verifique a sua funcionalidade. Nesta aula não nos é possível indicar todos os atributos de todos os tags que se podem utilizar em formulários, para tal poderá consultar uma referência de tags html detalhada, com a explicação de cada tag e cada atributo. Um desses guias de referência está disponível em http://www.htmlreference.com/ Ao visitar este web site procure "Form Tags" na barra lateral esquerda que tem um fundo azul. AULA 20: Criação de mapas clicáveis NESTA AULA Vamos aprender o que são image maps, a sua importância, como funcionam e como criar os seus próprios image maps. O que são? Os images maps (ou imagens mapeadas) não são mais do que imagens com vários links, onde cada um dos links é definido através das suas coordenadas na imagem. Imagine uma imagem com duas partes, uma preta e outra branca, imagine também que quer que cada uma das partes aponte para uma diferente secção do seu site, este seria um caso onde poderia utilizar image maps, poderia também criar duas imagens e linkar cada uma para seu sítio, mas se este argumento se aplica para este caso, já não se aplicaria numa situação onde estivesse a criar uma barra de navegação que apontasse para cada uma das 10 secções do seu site. Porquê utilizar Para poupar trabalho, pois se não existissem os images maps teria de criar (por exemplo) 10 imagens, cada uma com o seu texto, e provavelmente teria de colocar essas imagens dentro de uma tabela para que ficassem alinhadas e depois teria que linkar cada uma das imagens para a secção correspondente. Os images maps são importantes não só por isto, mas também porque têm uma palavra a dizer na rapidez das páginas. Imagine que está numa esplanada de um café e pede uma cerveja, o empregado pacientemente vai buscar e entrega-lhe a cerveja, depois você lembra-se que uns rissóis vinham mesmo a calhar, torna a chamar o empregado e pede-lhe os tão apetecidos rissóis, este por sua vez volta à cozinha de onde lhe trás o petisco, mas depois de você olhar para os rissóis apercebe-se que eles não eram do tamanho de que estava à espera e resolve então pedir mais qualquer coisa, o empregado por sua vez teria que se dirigir (mais uma vez) à sua mesa perguntar-lhe o que queria e depois ir buscar o seu pedido. Se tivesse pedido tudo de uma vez tinha poupado algum trabalho ao empregado e algum do seu tempo. Isto é em tudo semelhante ao que acontece entre o servidor e browser no que toca às imagens, cada imagem que o browser carrega tem que ser pedida ao servidor que por sua vez envia a imagem pedida, se criar um image map estará a pedir tudo de uma vez só. Tipos de image maps Existem dois tipos de image maps, os ''client side'' e os ''server side'', isto quer dizer (respectivamente) do lado do cliente (o seu browser) ou do lado do servidor onde a página está alojada. Os ''server side'' image maps já caíram em desuso, eles começaram por ser utilizados porque os browsers não tinham a capacidade de interpretar essa informação (as tais coordenadas), isto já não acontece hoje em dia, por isso vamos limitar-nos à segunda opção. Como criar e utilizar A utilização de image maps é bastante simples, o seu tag é semelhante ao tag de imagem normal, com a diferença da informação de que é um image map, e de todas as coordenadas, conjuntamente com a forma da secção linkada e do URL para onde aponta. Um image map deverá ter um aspecto semelhante a este, neste caso utilizamos para exemplificar o ficheiro barra.gif A explicação O tag img lá está, com todos os atributos do costume o src para indicar qual a imagem, o with e o height para definir as suas dimensões, o border igual a zero para retirar a borda, e agora as novidades, e o usemap que diz ao browser que aquela imagem é um image map e onde ir buscar a informação sobre que zonas da imagem apontam para onde. Essa informação está (como indicado no atributo usemap) no tag map com o respectivo name (nome), entre esse tag está então a valiosa informação sobre as zonas a linkar. O tag area, que só pode ser usado dentro do map, contém alguns atributos (óbvios para quem sabe um pouco de inglês) que definem o seguinte: o shape diz qual é a forma da área, e pode ser rectangular, círculo, ou polígono (outra forma a definir), o coords indica as coordenadas da respectiva área, por ultimo o href é o local para onde a secção definida deverá apontar. Existe ainda o atributo alt que funciona da mesma forma que funcionam o alt das imagens. Se olhou para o exemplo com atenção deverá ter reparado que existe ainda um ultimo tag onde o shape está definido como default, este atributo diz respeito a toda a área que não é coberta pelas secções definidas em cima. Neste caso optamos por colocar o nohref, que quer dizer que a a área da barra que não está coberta pelas secções não aponta para lado nenhum. Poderíamos ter indicado um outro href à semelhança do fizemos para as outras áreas. Tudo isto à mão? Não se preocupe, não vai ter que criar tudo isto à mão, é importante que tenha ficado com uma ideia de como funciona, pois o trabalho sujo será feito de outra forma. Para isso vamos utilizar um criador de image maps, nós escolhemos o Splash Image Maper, porque tem um interface bastante agradávél e porque tem um tamanho reduzido (cerca de 1Mb). Existem dezenas de editores de image maps, existem inclusivé alguns programas de tratamento de imagem que já trazem opção para a criação de image maps como é o caso do Fireworks da Macromedia. Se não lhe agradar a nossa escolha não tenha problemas em fazer o download de outro, todos eles funcionam de forma semelhante. Ao trabalho Antes de mais precisa de criar a imagem que pretende mapear, o caso mais vulgar é o das barras de navegação. Crie então a sua imagem, nós optámos pelo exemplo inicial, o tal quadrado com duas partes. Vamos então fazer com que cada uma das partes aponte para uma página diferente. Abra o Splash e seleccione no menu File a opção load image, depois de ter a sua imagem carregada vá ao menu Shapes e escolha qual a forma que pretende, no nosso caso vamos escolher rectangular, o seu ponteiro deverá mudar de acordo com a forma que escolheu, depois disto só tem de seleccionar as áreas que pretende linkar, e escrever qual é o url para que deve apontar. Feito isto resta ir ao file e fazer export, ai encontra duas opções ''to file'' e ''to clipboard'' se escolher to file, o Splash grava-lhe um ficheiro .html se abrir esse ficheiro com o notepad poderá então ver o resultado final, bastará então copiar esse bocado de html para a página onde o pretende inserir. Se escolher to clipboard, basta ir ao html onde quer colocar o image map e fazer ''paste'' ou crtl+v e já está, nada mais simples. Pode ainda (e deve) gravar o image map, se o fizer, escolhendo a opção ''save'', ele ficará guardado num ficheiro com uma extensão própria do Splash. AULA 21: Utilização de Javascript Nesta aula vamos aprender o que é o Javascript, para que serve, e vamos ver alguns exemplos da sua utilização. Nas páginas web utilizamos 'tags' html para definir tamanhos de letra, côres, para inserir imagens e definir os seus tamanhos, etc Mas todos os 'tags' html são lidos pelo browser, interpretados, e a página é apresentada no ecrã como uma página estática. Utilizando apenas tags html não é possível mudar o aspecto da página depois de ela ser carregada ou implementar funcionalidades interactivas. O 'Javascript' é o que permite mudar a situação : alterar o aspecto das páginas depois de elas serem carregadas, personalizar as páginas, implementar pequenos programas, entre muitas outras coisas. Javascript é essencialmente uma linguagem de programação e foi inventada pela Netscape, originalmente com o nome 'LiveScript'. Aprender todos os pormenores do Javascript é tão difícil (ou fácil conforme a experiência dos utilizadores) como qualquer outra linguagem de programação, mas mesmo aqueles que não se querem dedicar à programação podem utilizar pequenos 'pedaços' de Javascript criados por outras pessoas nas suas páginas. É preciso notar que Java e Javascript são duas coisas totalmente distintas, e a única coisa semelhante entre estas duas linguagens é o nome 'Java' e nada mais. Os comandos de Javascript podem estar entre os tags ---------------------------------------------------- Crie uma página web simples e insira esta rotina de Javascript algures no 'body'. Como pode ver, os comandos estão inseridos entre o . O atributo 'LANGUAGE' indica que este script está escrito em Javascript (é possível utilizar outras linguagens). O '' indica que os browsers antigos devem parar de ignorar aqui. O comando de Javascript aqui utilizado é o 'document.write' que faz com que algo seja escrito na página exactamente no local onde foi colocado o srcript. Este script escreve na sua página a data da última actualização da página. Não podemos nesta aula descrever com pormenor os comandos, pois para isso teríamos que explicar não só a estrutura modular do Javascript mas também dar uma introdução à teoria da programação. O objectivo é o aluno saber identificar 'pedaços' de Javascript e ficar a saber o suficiente para ir à procura de script em outros sites para que os possa utilizar no seu (desde que o autor do script em causa o permite obviamente, não se pode simplesmente roubar scripts inseridos em outros sites). Vamos agora olhar para outro exemplo ---------------------------------------------------- ---------------------------------------------------- E veja agora este exemplo : ----------------------------------------------------
    ---------------------------------------------------- Neste exemplo que acabou de vêr o comando de Javascript não está inserido entre o . Como foi dito no incício desta aula existem duas formas de utilizar comandos de Javascript : inseridos entre o ou inseridos como atributos de tags html. Aqui vemos que é o segundo caso. Tecnologia ---------------------------------------------------- Neste exemplo, quando se passa o cursor do rato por cima da palavra 'tecnologia' ele muda de cor (aqui recorremos a funcionalidade de Cascading Style Sheets que será explorada numa próxima aula). Poderá ser um pouco difícil compreender tudo isto, especialmente para quem nunca programou, mas lembramos mais uma vez que o objectivo é saber identificar comandos de Javascript numa página para, pelo menos, saber onde o script começa e acaba. Na maior parte dos casos é possível recorrer a um web site dedicado a oferecer scripts de JavaScript e incluir um deles na página para atingir a funcionalidade desejada. Vamos então visitar um web site com scripts já feitos, e inserir um dos scripts na página. Comece por visitar o site http://javascriptsource.com/ Na barra lateral direita, mesmo por baixo de "Navigation Menu" encontra um menu. Nesse menu escolha "Page Details" e prima "GO". Na lista de scrips que aparecem escolha "Time Box" clicando na frase "Time Box" (e não em 'get source code'). Aqui verá um exemplo do script já incluído numa página, neste caso uma pequena caixa com a hora. Por baixo do exemplo verá o código do script propriamente dito. Mas note que neste exemplo temos que nos preocupar com uma coisa : O 'script' propriamente dito, que tem os comandos entre o devem ser incluídos na sua página entre o e o antes ou depois do . Entre o <body> e o </body>, o local onde costuma inserir o seu texto e restante tags, deverá incluir o pedaço de script indicado. Isto porque o primeiro script define a 'função' e o segundo chama a função, produzindo o pequeno relógio na página. Quando copia um script para a sua página tenha sempre atenção ao local onde o script deve ser inserido, se no <head> </head> se no <body> </body> ou, neste caso, se o script está dividido em dois. Explore este web site dedicado a scripts de Javascript e tente outros exemplos. Recomendámos também que releia esta aula e experimente os exemplos. A prática neste caso é mesmo essencial para perceber o funcionamento do Javascript. AULA 22: Páginas com CSS NESTA AULA Nesta aula vamos ficar a saber um pouco mais sobre Cascading Style Sheets, porque foram criados, e uma introdução à sua utilização. Todos aqueles que nos têm acompanhado com atenção já perceberam que criar páginas com HTML é como pintar um quadro com um rolo de pintura. Quem já usa HTML há algum tempo sabe que ele não é a ferramenta perfeita para criação de páginas, pois dá muito pouco controlo sobre o posicionamento real das coisas, sejam imagens ou texto, para isso normalmente é necessário utilizar tabelas complexas, gif transparentes como formatador e uma série de outros truques para que as coisas fiquem como nós realmente queremos. Isto obriga normalmente a quem cria páginas a fazê-lo com pouco respeito pela largura de banda, tendo de intensificar o uso de gráficos (imagens com texto são um bom exemplo disso). Os CSS (Cascading Style Sheets) foram criados exactamente com o propósito de permitir maior controlo sobre o aspecto da página, seja do posicionamento dos elementos ou do seu aspecto. Aqui fica uma lista daquilo que é suposto os CSS trazerem até nós: Lista de 4 itens • Mais controlo sobre o layout, fontes, cores, fundos e efeitos tipográficos. • Uma forma de facilmente alterar o aspecto de um numero ilimitado de páginas mudando apenas um documento. • Compatibilidade entre os vários browsers e sistemas operativos. • Menos código, páginas mais pequenas, ou seja menos tempo de espera. fim da lista O seu primeiro Style Sheet Antes demais, uma chamada de atenção, apenas os browsers da 4ª geração e posteriores suportam CSS. Vamos então criar um HTML simples que pode ser algo como isto: <HTML> <HEAD> <TITLE>O meu primeiro passo nos CSS

    Stylesheets:A verdadeira ferramenta para páginas WWW

    Impressione os seus amigos! Esmague os seus inimigos!

    Muito bem vamos então agora acrescentar algum estilo nesta página. Insira simplesmente o código seguinte algures entre o tag ''BODY'': Parabéns, você acaba de criar o seu primeiro CSS. Vamos agora ver um pouco da terminologia dos CSS. A base dos CSS são as regras, que são algo como isto: H1 { color: green } Isto quer dizer que tudo o que estiver entre o tag H1 ficará a verde. Uma regra é composta por um ''selector'' e por uma ''declaration'' no exemplo acima o ''selector'' é o H1, que é o tag HTML ao qual o estilo está atribuido. A ''declaration'' está por sua vez também dividida em duas partes a ''property'' (neste caso o color) e o ''value''(neste caso o verde). Qualquer tag de HTML pode ser o ''selector'' o que quer dizer que podemos atribuir um determinado estilo a qualquer elemento de uma página. Mais, poderá ainda agrupar os ''selectors'' da seguinte forma: H1, H2, P { font-family: arial } O que quer dizer que tudo o que estiver entre os tags agrupados como ''selectors'' aparecerão na fonte definida. Formas de adicionar CSS nas suas páginas Existem três formas de inserir CSS nas suas páginas 1--Colocando as regras dos CSS no documento HTML numa ''secção'' separada 2--Linkando o seu documento HTML a um ficheiro externo que contém as regras 3--Inserir as regras nos próprios tags HTML 1-- Este foi o método utilizado no primeiro exemplo que demos, e deve ser usado quando queremos utilizar um determinado estilo (conjunto de regras) apenas a um documento. De notar que todas as regras estavam entre o tag STYLE com o atributo de TYPE="text/css" isto faz com que os browsers mais antigos ignorem tudo o que está dentro do STYLE. 2--Aqui é que os CSS mostram realmente o que valem, pois isto permite atribuir um determinado estilo a um conjunto de páginas, bastando para isso adicionar um pequeno pedaço de código entre o tag HEAD (onde já deverá estar o TITLE), o tag a adicionar é o LINK e terá o seguinte aspecto: Feito isto é necessário criar o ficheiro que vai ser chamado, neste caso o estilo.css , mas podia ter outro nome qualquer. Para isso basta (à semelhança do que fizemos para os ficheiros HTML) abrir o notepad inserir as regras que queremos e grava-lo com a extensão de .css . Este ficheiro ficaria com um aspecto que poderia ser este: H1 { color: green; font-family: times } P { background: yellow; font-family: courier } A parte boa está no facto de se utilizar este método, digamos numa secção inteira do seu site, e fizer o upload para o servidor de um novo ficheiro .css todas as suas páginas mudam para um novo estilo descrito no mesmo ficheiro. 3-- Por fim pode também utlizar CSS em casos pontuais, inserindo para isso as regras nos próprios tags HTML o que daria um cenário que podia muito bem ser este:

    Stylesheets: A ferramenta perfeita para páginas WWW

    Surpreenda os seus amigos! Esmague os seus inimigos!

    Esta é a forma menos poderosa de utilizar CSS, pois terá que definir o style em cada um dos tags onde quer realizar uma mudança de estilo, perdendo em parte aquilo para que os CSS foram criados, ou seja poupar trabalho. Esta foi uma pequena (pequeníssima) introdução ao universo dos CSS, estes são tão complexos como o HTML, o que quer dizer que para explicar tudo o que há para saber sobre Cascading Style Sheets teríamos que fazer um curso inteiro só sobre este tema (quem sabe, talvez um dia destes). Esperamos no entanto tê-lo alertado para o poder desta nova ferramenta para a construção de páginas WWW. Se quiser aprofundar os seus conhecimentos sobre CSS poderá consultar estes sites que recomendamos: http://www.w3.org/TR/REC-CSS1 http://www.htmlhelp.com/reference/css/structure.html http://webreview.com/97/05/30/feature/tutorial.html http://builder.cnet.com/Authoring/CSS/index.html http://www.microsoft.com/workshop/author/css/usingcss.asp http://www.microsoft.com/opentype/web/designer/css01.htm AULA 23: Utilização de CGI NESTA AULA Nesta aula vamos aprender o que são cgis, para que servem e como se podem utilizar. Nesta aula vamos abordar o tópico que nos falta : CGI (Common Gateway Interface). Um ficheiro html é essencialmente uma página web; Um ficheiro cgi é um programa que é executado no servidor web onde reside. Quando introduz o endereço de uma página web, o seu browser mostra o conteúdo da página; Quando introduz o endereço de um cgi normalmente ele é executado no servidor, e o resultado é-lhe apresentado no browser, um pouco à semelhança do que acontece com um programa no seu computador, ele é executado e mostra o resultado no ecrã. Os programas cgi são normalmente programados em Perl, C, C++ ou TCL, sendo o Perl a linguagem mais utilizada para produção de cgis. Os ficheiros CGI têm normalmente a extensão .cgi ou .pl (tal como os ficheiros html têm a extensão .htm ou .html) e residem no servidor num directório especial (que permite a execução de ficheiros e não apenas a sua leitura), normalmente no directório /cgi-bin do servidor. Uma das grandes desvantagens da utilização de cgis é a necessidade de ter acesso e permissões para poder colocar e executar cgis no servidor web, o que não é permitido nos servidores que disponibilizam espaço gratuito como Terravista, sapo, Geocities entre outros. Para além disso apenas um programador tem a capacidade de criar, de raiz, um cgi, já que é necessário dominar uma das linguagens de programação que referimos. Mas existem duas possibilidades para os não-programadores poderem tirar partido dos cgis sem ter que recorrer a um programador : Podem fazer o "download" de um cgi disponível gratuitamente, ou podem utilizar cgis alojados em outros servidores e que estão "disponíveis" para serem utilizados por todos. Nesta aula não lhe vamos ensinar a programar ou a colocar cgis no servidor já que a grande maioria dos alunos está a utilizar servidores de web gratuitos. Optámos por recorrer aos cgis alojados em outros servidores e disponíveis para utilização geral. Mas primeiro vamos já ver um cgi em acção. Visite aminharadio.com em http://www.aminharadio.com e dirija-se ao "Livro de visitas". No livro de visitas aquilo que vê são páginas web produzidas pelo cgi do livro. O endereço do livro é na realidade o endereço de um cgi, que quando é executado produz as páginas web e envia-as para o browser do utilizador. Vamos agora criar uma página web que utiliza um cgi, e para isso vamos recorrer a um cgi "contador" que está alojado num servidor algures nos Estados Unidos. Dirija-se a http://fastcounter.linkexchange.com/ Neste local pode subscrever a um "contador" gratuito que poderá colocar nas suas páginas. Este contador não é mais que um cgi que gera uma imagem na sua página, incrementando o número sempre que é executado. Nesta página clique em "Sign Up" e de seguida "I agree...". Na página seguinte introduza os seus dados e escolha o tipo de contador que pretende. Depois de clicar em "Submit" surgirá uma página que lhe diz que vai receber um e-mail confirmando a sua "subscrição" gratuita ao contador, e uma pequena janela na página com o código html que necessita de copiar para a sua página. Copie o código html para uma das suas páginas e de seguida faça o "upload" da página para o servidor onde já deverá ter algumas páginas alojadas (reveja a Aula 9 deste curso para re-lembrar como pode alojar páginas web em servidores gratuitos). Quando verificar que o contador está correctamente colocado na página e a funcionar bem, veja que o número aumenta sempre que faz "reload" à página. No pedaço de código html que inseriu, o cgi é chamado nesta parte : (os algarismos que seguem o ? serão diferentes). Estamos aqui a utilizar o nosso conhecido tag de imagem, o 'img' que aponta, não para um ficheiro .gif ou .jpg, mas sim para um cgi, que por sua vez gera um ficheiro .gif quando é executado. Na grande maioria dos cgis populares e gratuitamente disponíveis, a sua utilização é tão fácil como a do contador que acabámos de utilizar, normalmente basta seguir as instruções e depois copiar o pedaço de html indicado para a(s) página(s) web. Vamos agora utilizar um outro cgi, desta vez para colocar um "guestbook" (livro de visitas) no seu web site. Um dos serviços de "guestbook" gratuitos mais populares é o "guestworld". Dirija-se a http://guestworld.tripod.lycos.com/ Para começar a criar o seu "guestbook" clique em "Free Guestbook" na barra superior de navegação. Aqui o processo é semelhante, terá que prencher os seus dados, responder a algumas perguntas e no final colocar o código html que lhe é apresentado na(s) página(s) devida(s). Neste outro exemplo vamos relembrar a aula sobre formulários ( Aula 19 deste curso). Lembra-se da forma como os formulários dessa aula lhe enviavam os dados preenchidos pelos utilizadores ? Nessa aula recorremos ao método de envio por e-mail dos dados. Agora vamos recorrer a um cgi, para que não seja necessário o web browser do utilizador usar o seu programa de e-mail, o que força ao aparecimento de uma pequena janela de aviso. Vamos lembrar um dos formulários que utilizámos na Aula 21 : ------------- Um formulário simples
    País



    Nome :


    AED Neste formulário o action="mailto":minhaconta@meuservidor.com" indica que o browser deve correr o programa de e-mail do utilizador (abrindo uma janela de aviso indicado que o vai fazer) e enviar um e-mail com os dados introduzidos. Mas em vez de recorrer a este método, podemos dizer ao formulário para enviar os resultados para um cgi, evitando assim a janela de aviso e a utilização do programa de e-mail do utilizador. Para isso vamos recorrer mais uma vez a um cgi alojado num outro servidor, disponível gratuitamente. O cgi "Formmail" disponível em http://www.vpdev.com/freestuff/help/formmail.shtml serve perfeitamente os nossos objectivos. Depois de lêr as instruções de utilização deste cgi pode vêr que o seu formulário deverá ficar semelhante a este : (Não se esqueça de substituir minhaconta@meuservidor.com pelo seu endereço de e-mail). Um formulário simples
    País



    Nome :


    ------------- Existem dezenas de cgis alojados em outros servidores que poderá utilizar, com diversos objectivos. Um dos sites que preferimos para consultar os cgis disponíveis é : http://www.cgiresources.com/Programs_and_Scripts/Remotely_Hosted/ Recomendamos que visite este site e tente utilizar um outro cgi. A prática é o que lhe permite aprender mais e melhor ! AULA 24: Espreitar o código fonte Se há algum caso em que o ditado "A curiosidade matou gato" não é verdadeiro, é este. Você pode aprender quase tudo o que quiser sobre HTML com apenas duas palavras: View Source. É a primeira lição para aprender como construir páginas Web. Ao contrário de outros meios de comunicação, onde só temos acesso ao resultado final, nas páginas Web nós temos a possibilidade de saber a forma como elas foram construídas. Isto funciona da seguinte forma: a arquitectura da Web permite-nos ver o código (Source) da página que estamos a ver (qualquer uma), mais precisamente o documento HTML que determina qual o aspecto da página. Por isso cada vez que se interrogar "Mas como é que eles fazem isto?" tudo o que tem que fazer é seleccionar "View Source" no menu do seu browser (normalmente essa opção encontra-se em "View"), e o ficheiro HTML abrirá num processador de texto (notepad para Explorer). Depois de aberto este ficheiro você poderá gravá-lo, estudá-lo, copiá-lo, fazer o que quiser com ele. Bem quase tudo - não pode mudar o código de forma a mudar a página, pois aquilo que está a ver é apenas uma cópia do ficheiro, e não o ficheiro em si, esse está alojado no servidor. Esta é de longe a melhor forma de aperfeiçoar os seus conhecimentos de HTML. Pois se a imitação é uma forma de elogio, é também uma excelente forma de aprender. Por isso tenha em mente que desta forma poderá ensinar-se a si mesmo tudo ou quase tudo o que há para aprender sobre HTML. Chegamos ao fim deste "mini-curso" sobre construção de páginas Web. Esperamos ter contribuído com alguns conhecimentos, ainda que básicos, para a construção de uma página pessoal estéticamente agradável, com imaginação e eficaz. De resto, encontrará, fazendo pesquisas na Net, muita informação sobre este assunto, detalhada e com muitos mais exemplos. É na Internet que aprenderá a construir bem e eficazmente a sua página pessoal, quem sabe, mais tarde, o site da sua empresa...